domingo, 27 de novembro de 2011
Cobertura Espiritual
sábado, 3 de setembro de 2011
DUVÍDA - AP. DORIEL
É interessante que as últimas palavras usadas por Mateus no seu evangelho para descrever os discípulos tenha sido: Quando o viram, o adoraram, mas alguns duvidaram. Mt 28.17
Os onze seguiram a Jesus durante três anos. O viram realizar milagres (de cura, libertação e até ressuscitar mortos), ouviram e se maravilharam com seus ensinamentos. Depois o viram crucificado e ressurreto, e a última coisa que lemos sobre eles é: Mas alguns duvidaram. Mt 28.17
Estes discípulos, (que mais tarde foram chamados de cristãos, ou seja, pequenos Cristos), são as primícias dos crentes da igreja atual. E o interessante é que esta característica nos acompanha. Somos “crente bipolar”, pois vivemos entre a adoração e a dúvida; a confiança e o questionamento; a esperança e a preocupação.
Quando Jesus confiou aos discípulos à chamada Grande Comissão, enviando-os para serem os seus agentes no mundo, deve ter olhado para aqueles adoradores cheios de dúvidas, antes de dizer: Vão! Mesmo cheios de dúvidas vocês mudarão o mundo por mim. Jesus sabia que à medida que eles avançassem as dúvidas seriam sanadas.
Discípulos não são pessoas que jamais duvidam. Eles duvidam e adoram.(Duvidam e pregam. Duvidam e evangelizam. Duvidam, mas dão um bom testemunho). Duvidam e ajudam uns aos outros em suas dúvidas. Duvidam e são fieis. Duvidam mas têm esperança.
Nota: Será que você é diferente? Amado você duvida porque é normal.
De vez em quando a dúvida faz bem para nós. Pode nos motivar a estudar e aprender. (Pode diminuir nossa arrogância. Pode nos fazer pisar no freio). Pode nos lembra de quanto à verdade é importante.
No entanto a dúvida também pode fazer mal; ela azeda como leite estragado, e é capaz de infiltrar-se na mente, parar a vontade, bloqueando a coragem e a devoção. Consegue prejudicar nossa capacidade de persistir, nos tornando indecisos, e corroendo a confiança.
Fazendo uma analogia. Assim como o colesterol pode ser bom (HDL) e ou ruim (LDL), da mesma forma a dúvida pode ser boa ou ruim. Assim como o colesterol pode ser fatal para a saúde, a dúvida (quando mal administrada) pode ser fatal para a fé.
A dúvida boa é aquela que nos tira da comodidade proporcionada pela segurança e nos faz vigiar.
‘Certa vez fui procurado por um ex-membro (da Igreja Obreiros de Cristo em Imbiribeira), com uma apostila que defendia a doutrina “uma vez salvo, salvo para sempre”. Ele queria a minha opinião, (ou melhor, queria uma discussão teológica), mas me limitei a fazer a seguinte pergunta: “Esta certeza vai lhe edificar, santificar ou liberar para atender os anseios carnais?” Ele ficou pensando e não voltou a falara comigo sobre o assunto.
‘Eu sabia que ele tinha um relacionamento fora do casamento e penso que estava procurando apoio para isto. Algumas pessoas gostam de se enganar e abraçam qualquer doutrina que justifique suas atitudes. Não querem mudar, mas querem apoio.
Não há caminho para Deus que ignore a santidade. Você pode ter muitas dúvidas teológicas (intelectuais) e é importante ser sincero em relação a elas,(conversar sobre elas), orar e examinar as Escrituras.
Todavia, confessar, orar e estudar, não afasta a necessidade de escolher. É preciso se posicionar. É preciso identificar o que está lhe segurando. Solte-se do egoísmo. Solte-se do medo. Saia da escuridão. Faça a escolha certa, e a escolha certa é Jesus.
Acredite n’Ele ou não. Um dia, (independente da sua vontade), a vida se soltará de você. (Comigo acontecerá à mesma coisa). Portanto a verdadeira questão é: O que acontece em seguida? Esta dúvida pode direcionar sua vida.
Alguns acreditam que será o fim. Que não existe nada além da morte. Pensam que o que chamamos de alma não passa de neurônios que deixarão de trocar impulso, e nada mais. Os seis trilhões de átomos que foram utilizados por seu corpo se transformarão em adubo e que você é simplesmente isso.
Jesus, no entanto, dizia que existe um Criador e que há vida após a morte. Mesmo assim, (alguns crentes), ficam “em cima do muro” e crêem na ressurreição de forma abstrata, como se fosse uma idéia.
As dúvidas mais comuns podem ser divididas em três categorias.
A primeira está relacionada a provas. Às vezes gostaríamos que houvesse o mesmo tipo de prova da existência de Deus que há a respeito do fígado, do sarampo ou da diabete.
A segunda está relacionada aos próprios crentes. Por que não somos melhores? Porque os crentes se envolvem em todo tipo de confusão. De cruzada a inquisição. Faz politicagem, manipulação e exploraram uns aos outros. Roubam e fazem todo tipo de discriminação, (às vezes em nome de Deus).
Se o que Jesus disse é verdadeiro porque não amamos o próximo que foge do nosso padrão? E por que alguns crentes podem ser negativos, críticos, hipócritas, mesquinhos e vingativos?
A terceira categoria está relacionada ao problema da dor. Por que Deus não explica o que está acontecendo (ou, melhor ainda, por que não lhe dá um basta), e tantos inocentes sofrem.
Todos já fomos confrontados por essas dúvidas. Como você administrou isto? Como Pascal disse: “Há luz suficiente para quem quer ver e escuridão suficiente para quem crê diferente.”
‘Um crente que não tinha um bom testemunho ao ser confrontado: “Como você pode ser crente e comportar-se tão mal, ser tão mesquinho, tão egoísta e aproveitador?” Ele respondeu: “Imagine só se eu não fosse crente.”
Cinismo ou realidade? Qual a sua opinião
terça-feira, 26 de julho de 2011
Irresponsabilidade
Um homem (no caso, um jovem empresário) dirige seu automóvel de luxo por uma rua de um bairro de São Paulo.
Uma mulher (no caso, uma advogada jovem) dirige seu automóvel simples por uma rua da capital paulista.
Os dois não só estão no mesmo bairro, como se aproximam um do outro, sem o saber.
O sinal está verde para ele. Segundo testemunhas, ele voa em altíssima velocidade. Segundo testemunhas, ela trafega em velocidade segura, com o sinal vermelha, e não para.
Em segundos, os dois carros viram um monturo de latas amassadas. A jovem morre no local.
Uma triste notícia, que nos toca a todos.
Decorrido um tempo, o empresário se defende, dizendo que não estava em alta velocidade e nem bêbado. Numa entrevista, explica:
-- Tudo tem um porquê. A gente tem que aceitar. Aconteceu um acidente, ela faleceu. Com certeza isso estava nos planos de Deus.
Sim, Deus tem um plano: que todos morramos em idade avançada (Isaías 65.20)
Este plano demanda que sejamos responsáveis, respeitando os limites (como os de velocidade) que nos são impostos (Gálatas 6.7).
Deus também espera que escolhamos a moderação como estilo, para que vivamos bem (1Timóteo 2.2).
Deus igualmente espera que sejamos responsáveis, inclusive nos dispondo a pagar por nossos atos (Romanos 3.23) quando decidimos seguir nossas próprias regras.
Atribuir os nossos desatinos a Deus é a mais elevada forma de irresponsabilidade que podemos alcançar.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Entrevista com o Diabo
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