sábado, 31 de outubro de 2009

Batismo

Só posso ser batizado se estiver legalmente casado?
Sua dúvida diz respeito à sua condição atual, ou seja, ao fato de estar unido a uma mulher há alguns anos sem poder se casar com ela por ela aparentemente estar ainda legalmente casada com outro. Por isso os irmãos do lugar onde se congrega impedem que vocês sejam batizados e que participem da ceia.No que diz respeito ao batismo, a ordem é que o convertido seja batizado, independente do estado em que se encontra. Quando Pedro pregou em Atos 2:41 diz que "foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas". Não acredito que tenha sido viável examinar cada pessoa ali para que fosse batizada, já que a única condição era terem recebido o evangelho. "Foram batizados os que receberam a sua palavra".Quanto à ceia, a questão é diferente. Uma pessoa convertida, para ser recebida à mesa do Senhor e participar da ceia do Senhor não pode estar com coisas pendentes ou para serem resolvidas em sua vida, se estas coisas puderem, de algum modo, aparentar falta de ordem ou pecado. Então, uma pessoa que, por exemplo, tenha se convertido depois de uma vida devassa, certamente será provada ou aguardará até dar indícios de que mudou de vida. Ou alguém que esteja em um relacionamento considerado ilegal ou inconveniente precisará resolver isso antes de participar da ceia.A razão disto é que a ceia do Senhor é o lugar onde os crentes têm comunhão uns com os outros e expressam a recordação da morte do Senhor. Sentar-se à mesa com alguém é ter comunhão com essa pessoa, e a mesa do Senhor é o lugar de comunhão. Em 1a. Coríntios 5 você encontra Paulo ensinando que pessoas em pecado não podiam participar da comunhão dos santos. Elas deviam ser excluídas, caso já participassem. Porém não era uma exclusão do corpo de Cristo (ninguém pode ser excluído do corpo de Cristo) ou do privilégio da salvação (ninguém pode tirar a salvação de ninguém). A exclusão é da comunhão.A grande confusão é que as denominações geralmente consideram o batismo como a entrada para a comunhão, o que é errado. Então há denominações que batizam novamente pessoas já batizadas para considerá-las membros daquela denominação específica, não reconhecendo que há um só batismo. Por isso criam uma série de condições para o batismo (algumas exigem que se concorde com o pagamento do dízimo para o candidato a batismo), o que não tem respaldo bíblico.No seu caso eu não sei exatamente qual seria a pendência legal, mas se ela existe é porque a legislação não o considera legalmente casado, o que faz presumir que seja uma união irregular. Para o batismo isso não é impedimento, mas para a comunhão à mesa do Senhor, para participar da ceia do Senhor, isso é impedimento. Há, obviamente, situações e situações.Há pessoas que se convertem de uma vida com um passado tão complicado que às vezes considera-se a situação dela a partir do momento da conversão, ou seria impossível ela ter comunhão à mesa do Senhor. Mas isso, é claro, não é o caso quando há pendências legais. Por exemplo, digamos que alguém é fugitivo da polícia e se converte. Ele estará em situação irregular enquanto não se entregar e se submeter à lei. Uma vez estando cumprindo pena, a situação muda, pois, apesar de seu passado, para todos os efeitos ele está cumprindo o que a justiça exige dele.Soube de situações na África, entre indígenas, onde homens polígamos se convertiam e criava-se um impasse. Como receber alguém com dez mulheres, se a poligamia é condenada pela Bíblia? Mas, por outro lado, como exigir que ele deixasse as mulheres em uma região onde uma mulher rejeitada pelo marido acaba morrendo de fome ou se prostituindo para comer, em razão dos costumes locais? Em casos assim, a notícia que tenho é que esses homens acabavam preservando a primeira esposa como aquela com a qual iriam coabitar exclusivamente a partir de então, porém comprometendo-se a dar sustento às outras e aos filhos que tinha com elas.Creio que cabe aqui um esclarecimento. Quando falo de "mesa do Senhor" e "ceia do Senhor", não estou me referindo a uma mesa denominacional e nem a uma ceia denominacional. Não pode ser considerada a mesa do Senhor e a ceia do Senhor aquela que é restrita aos membros de uma determinada organização religiosa ou a um grupo de pessoas que trazem sobre si uma denominação que as identifique como distintas de outros cristãos. Há só um nome pelo qual fomos salvos e pelo qual devemos ser identificados: o nome de Jesus.

sábado, 24 de outubro de 2009

Estamos de volta

Amados amigos depois de um bom tempo estamos de volta a este espaço novamente, é que na correria do dia a dia acaba sobrando pouco tempo para escrever aqui. Temos vivido tempos de lutas constantes, eu e minha esposa como lideres deste trabalho, ainda temos o nosso trabalho secular que aqui no Japão exije muito de nós fisicamente. Mas, o nosso DEUS é maravilhosos e tem nos suprido em tudo, FISICO, MENTAL , ESPIRITUAL E MATERIAL.
O nosso trabalho tem sido de caráter missionário, queremos tomar posse desta terra, ver o evangelho ser pregado e almas se rendendo ao Senhor Jesus. A seguir um estudo para lideres e grupos espero que possa edificar a sua vida de alguma forma.

Lourenço Stelio Rega: COMO AVALIAR A EQUIPE?
Misturando um pouco de teologia a princípios de liderança, estabelecemos quatro critérios úteis A avaliação se constitui um procedimento fundamental no processo de liderança em busca do aperfeiçoamento, seja da equipe, seja do cumprimento dos ideais da organização. A busca dos critérios para a avaliação de cada membro da equipe é o ideal, para que o líder não se perca olhando apenas para a amizade, necessidades pessoais de cada liderado, afeição e conseqüências quanto às atitudes de quem é avaliado e precisa ser recapacitado ou até mesmo substituído. Se o líder não avalia e assume a postura laissez-faire, "deixa estar para ver como fica", pode levar tudo a perder. Se for um "rigorosista", que pinça cada detalhe e "fica no pé" da equipe, torna o ambiente neurótico e insuportável. Além disso, entram em cena as atitudes dos liderados que poderão ficar numa cômoda posição, protegidos pelo seu cargo, enquanto a responsabilidade pelo sucesso acaba sendo lançada apenas sobre as costas do líder. Por isso mesmo, o melhor é estabelecer com a equipe, em primeiro lugar, a necessidade da avaliação periódica. Em segundo lugar, estabelecer, também com a equipe, os critérios que serão utilizados na avaliação e o que será feito após os resultados dela. Será preciso deixar claro que não deverá haver acomodação por parte de ninguém -líder e liderados. Se alguém não desejar atender os critérios, deverá também estar pronto a deixar a equipe. Misturando um pouco de teologia, ética e princípios de liderança, poderemos estabelecer pelo menos quatro critérios úteis para o processo de avaliação na equipe.

Primeiro, temos a competência, que tem a ver com a capacidade em potencial que a pessoa tem para as suas funções. A pessoa está capacitada para saber como lidar com as situações envolvidas naquilo que vai executar? Temos também que considerar o desempenho, que é a competência na prática. Como a pessoa executa ou se envolve nas atividades que lhe são atribuídas. Como ela encara o seu trabalho, qual é o seu ânimo? Como ela está empenhada no sentido de participar na concretização da visão/missão da organização? Em seguida, temos a coerência, que tem a ver com a identificação da pessoa com os ideais cristãos. Ela é um modelo coerente de vida? Faz o que fala e fala o que faz e tudo isso é compatível com os ideais bíblicos de vida? Tem ela um caráter irrefutável? Como lida com a cultura do grupo, com alguma fofoca? Por fim, temos a lealdade, que tem a ver com a disposição da pessoa em se alinhar à missão/visão da organização e ao líder. Como o liderado encara uma decisão contrária à sua opinião? É uma pessoa que, se as coisas não forem como ela quer, procura gerar conspiração ou motim no grupo? É uma pessoa que diz "isso é coisa do chefe, eu não posso fazer nada"? Para dificuldades na competência e no desempenho, em geral um treinamento ou uma recapacitação ajudarão. Mas no caso da coerência e da lealdade, a situação é mais séria, pois poderá estar havendo desvio de conduta proveniente de uma desordem do caráter. A depender do grau de distúrbio na coerência e na lealdade, o caminho poderá ser doloroso, implicando a demissão do liderado, pois alguém com tal desvio de conduta poderá pôr tudo a perder. Além disso, como ter alguém na equipe em quem não se pode confiar?Fonte: www.lideranca.org/ http://www.evangelica.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=501&sg=0&form_search=&pg=1&id=3958