sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

PORQUE NÃO COMEMORAMOS O NATAL

Pesquisa completa sobre a origem do Natal

AS CEGAS TRADIÇÕES DO NATAL
Alegrias e presentes à parte, muitas pessoas pensam que o Natal é o nascimento do Senhor Jesus, ou então que é uma festa de paz, confraternização, e alegria... Comemoram aquela data, de 25 de dezembro, de boa vontade despreocupadamente, acreditando que estão fazendo uma coisa boa, e sincera.Se pensarmos bem, vamos ver que nunca nos preocupamos ou questionamos de maneira adequada sobre esta tão abominável data, a sua origem e verdadeiras intenções.A desculpa mais comum de se ouvir é que todo mundo comemora o dia 25 de dezembro, e é uma festa de paz e alegria - em outras palavras, é a tradição cega que predomina nas atitudes das pessoas. O mesmo tipo de tradição dos judeus que valeu do Senhor Jesus uma forte repreensão (Marcos 7:8,9 e 13). Tradição religiosa que muitos prezam e sem pensar afirmam: "Meu pai foi desta religião, nasci nela e morrerei nela!"A religião é decidida como se fosse um agasalho da cor predileta - isto pode custar muito caro: a morte eterna.Assim também, por incrível que pareça, o cristão (aquele que verdadeiramente confessou o Senhor Jesus, que se arrependeu dos seus pecados, que crê, pela fé, na salvação eterna, através do sangue do Senhor Jesus, crendo que Ele é o Deus Todo Poderoso)- sim, este cristão comemora o Natal, participa dessa festa, e muito provavelmente com a máxima sinceridade, como tradição (entre muitas outras que infestam o meio evangélico), sem contudo saber que está praticando um ato abominável.Nós sabemos, é claro, que nada mais nos condena, pois somos resgatados pelo Senhor, pela misericórdia de Deus, pelo admirável amor, que, enquanto mortais aqui no mundo, não entenderemos completamente.Isto, porém, não justifica a nossa irresponsabilidade diante de nossas próprias atitudes. Deus vai nos pedir conta de tudo que fizemos aqui no mundo, após nossa conversão. (I Cor.3:13; IICor.5:10)Cada vez que comemoramos o Natal, escarnecemos do Senhor Jesus, nos tornamos cúmplices das obras das trevas e praticamos a hipocrisia.Mas, temos recursos:"Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada.Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento".(Tiago1:5,6)Quantos de nós, porém, realmente pedimos a Deus a sabedoria e o discernimento? Ou será que, por medo de assumirmos nossas responsabilidades, não nos aprofundamos nas maravilhosas riquezas da Palavra de Deus, como Ele nos manda fazer? Ele não Se contentaria jamais que nós, Seus filhos lêssemos a Bíblia todas as noites, antes de dormir, ou na hora do almoço, ou nos fins de semana - como se fosse uma obrigação.Mas, é para nós, herdeiros da Sua riqueza, nos deleitarmos na Sua Palavra e nos aprofundarmos nela.Assim, não pecaríamos por ignorância, ou ... por tradição.
O DIA 25 DE DEZEMBRO
Para entendermos como surgiu o dia 25 de dezembro, e o que tem esta data a ver com o suposto nascimento de Jesus, é necessário analisarmos alguns fatos.Em dezembro era celebrada a festa dos Saturnais, dedicado ao deus Saturno, que durava cerca de quatro dias ou mais.Segundo criam os pagãos romanos, este deus habitava no Lácio - nome proveniente de ter ele se escondido naquela região - Lateré - que significa esconder-se, ocultar-se. E tendo sido recebido pelos homens, lhes ensinou a agricultura, trazendo, segundo a lenda, a chamada "Idade do Ouro".Os Saturnais procuravam repetir esse período, fazendo uma espécie de feriado, quando ninguém trabalhava, os tribunais e escolas eram fechados (1), havendo nessa festa um fato importante: "os escravos recebiam permissão temporária para fazer tudo o que lhes agradasse, e eram servidos pelos amos". (2) (Os grifos são meus.)Anteriormente, era coroado um rei, que fazia o papel de Saturno, quando "usufruia de todas as prerrogativas daquele deus durante um tempo e depois morria, por sua própria mão ou sacrificado". (3)Esta festa era uma espécie de carnaval, e se dava no chamado solstício de inverno.Vamos entender o significado de solstício :A Terra, ao girar em volta do sol, forma uma trajetória que é chamada de eclíptica.Porém, como o eixo de rotação da Terra não está perpendicular à eclíptica, mas ligeiramente inclinado, o sol, na maior parte do seu curso aparente no céu, não passa exatamente em cima do equador, mas fica inclinado. Há somente dois períodos do ano em que ele passa em cima do equador que são os períodos de equinócio. Quando ele se inclina o máximo, tanto para o norte, como para o sul, dá-se o que chamamos de solstício.Para quem vive no hemisfério norte, quando o sol se inclina o máximo para o norte, dá-se o solstício de verão, iniciando a estação de verão, e quando ele se inclina o máximo para o sul, ocorre o solstício de inverno, dando a estação de inverno, que em certos lugares chega a ser tão rigoroso que não há trabalho.Nesses períodos, as noites são longas e frias. "Este solstício é importantíssimo para os povos nórdicos, porque de dezembro a março o sol se apaga como se prenunciasse o fim da vida. Os pagãos comemoravam a data com festas. Acendiam fogueiras, ornamentavam as ruas com flores e galhos verdes e erguiam altares nas casas. Faziam tudo para agradar os deuses e pedir-lhes que o inverno fosse brando e o sol retornasse redivivo, no início da primavera".(4)Em certas regiões, bem próximas do pólo norte, no solstício de inverno o sol desaparece da linha do horizonte, justamente por causa da sua inclinação aparente para o sul. Para quem vive nessa região, o sol fica dias sem nascer, trazendo, portanto, uma noite longa.No Brasil, que se situa no hemisfério sul, o solstício de inverno se dá em junho, ( o Natal ocorre no verão). Nesta época , temos as chamadas "festas juninas", quando as tradições pagãs e natalinas são também apresentadas nas tradições da festa da fogueira, comidas típicas, danças, etc.Conhecendo, então, o "sumiço" aparente do sol em certas regiões, fica fácil entender como surgiu o culto ao sol.O sol tem sua representação no deus greco-romano Apolo, considerado como "Sol invicto". (5), e seus equivalentes entre outros povos pagãos, são diversos: Ra - o deus egípcio; Utu - dos babilônicos; Surya - da Índia; e também Baal e Mitra. Todos estes e as Saturnálias, deram origem ao dia 25 de dezembro, como o dia do sol.Baal, por exemplo, era o abominável deus dos cananeus, e seu nome significa "senhor"(6). Considerado o deus das montanhas, das tempestades e da chuva, simbolizava a plenitude da vida, e em sua mão estava o poder de provocar as chuvas, o nascimento das fontes, e a fertilidade da terra. (7)Quando o Império Romano conquistou várias partes do mundo antigo, essa divindade acabou entrando no panteão Romano, através dos escravos importados e mercenários sírios (8), tendo grande aceitação principalmente porque os romanos procuravam "novas experiências espirituais".No seu culto eram imoladas crianças e adolescentes, a ponto de seus rituais serem proibidos pelo imperador Adriano (76-138 DC). Sua prática passou para a clandestinidade e, posteriormente, como as religiões egípcias, seus cultos foram depurados e desligados das tradições bárbaras. Logo, se transformaram em "severos códigos morais", elevando-se à "sabedoria dos mistérios" (9), tal como se deu com o mitraísmo.Quanto ao Mitra - deus indo-iraniano - era muito apreciado no exército romano (10) onde apenas homens participavam (11) em recintos fechados - grutas - chamados de "Mithraeum" ou "Spelaeum", muito comum dentro deRoma (12). Era uma religião de iniciação secreta, com graus, semelhantes aos existentes na maçonaria (13)Mitra era adorado como deus-sol (14) e comemorado entre os dias 24 e 25 de dezembro, quando, segundo a lenda, teria nascido de uma enorme rocha (15)Seu nome, de raiz indo-européia, significa: "troca", "contrato" e "amizade" justamente como é considerado: "amigo de todos" (16)Como Baal e Mitra já eram conhecidos dos romanos, Aureliano (2127-275 d.C.), imperador de Roma, estabeleceu, no ano de 273 d.C. , o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro - "Natalis Solis Invicti" - que significa: "nascimento do Sol invencível" (17)Foi a partir desse ponto que todas as forças do paganismo se uniram para atacar frontalmente a igreja do Senhor Jesus, aliciando, enganando e infiltrando as doutrinas de iniciação aos mistérios para dentro da igreja. O catolicismo romano foi um dos resultados disso.Mas, para que o plano desse certo, apareceu Constantino (317-337 d.C.), imperador de Roma, com uma nova maneira de abordar os cristãos.Segundo uma lenda, antes da batalha contra Maxêncio, ele teve uma visão da cruz contra o sol, e uma mensagem que dizia, "com este sinal vencerás". Constantino era adorador do Sol, mas não há provas que ele fosse membro do mitraísmo, em cujos rituais eram usados pães marcados com uma cruz (18). De qualquer maneira, este símbolo é evidentemente pagão. (19) . Conseguindo a vitória, Constantino, aparentemente, apoiou os cristãos e decretou o Édito de Milão em 313, dando liberdade de culto aos cristãos e trocando, dessa forma, a perseguição pela tolerância tão desejada.Mas também "estava resolvido a recompensar a religião de seu novo patrono de maneira digna de um Imperador Romano."Privilégios e grandes somas de dinheiro foram doados às igrejas de todas as municipalidades" (20).Ele "legalizou" o cristianismo perante o mundo pagão e "os sacerdotes cristãos tiveram direito à mesma insenção fiscal concedida aos de outras religiões" (21)Na verdade, Constantino igualou o "cristianismo" com o paganismo. Realmente, foi uma boa estratégia. Os cristãos, antes cruelmente perseguidos, agora, receberam do imperador a liberdade de culto, e passaram a enfrentar um novo problema: a interferência do Estado na Igreja . Constantino comprou os sacerdotes romanos, conseguiu aliciar, e de fato, governou a igreja de Roma, e introduziu nela os ritos pagãos (22)Como adorador do Sol, não resta dúvida a sua influência: ele fez do dia 25 de dezembro uma festa cristã (23), para que se celebrasse o nascimento de Cristo. Ele fez da festa de Mitra, Baal, Osíris, Apolo, e outros deuses abomináveis, a festa do nascimento de Cristo - Uma forma de sincretismo religioso.Talvez, Constantino seja considerado convertido a Cristo. Se isso for verdade, porém, ele foi devidamente utilizado para a circunstância. Esta é uma prova de que a sinceridade não livra ninguém dos erros da ignorância, e nesse caso, ignorância espiritual que é um pecado. Repito: se Constantino realmente era salvo pelo sangue de Cristo , isto não quer dizer que ele não foi utilizado por Satanás.Mas há evidências de que sempre existiram verdadeiros cristãos que não comemoravam o Natal. Talvez poucas, pois, a História (dos homens) jamais se preocuparia em registrar evidências que não sejam para agradar o mundo. Porém, sempre escapa algumas dessas provas: "a comemoração do Natal a 25 de dezembro não foi passivamente aceita por todas as igrejas cristãs, em virtude de sua identificação com a festa pagã do solstício. A controvérsia levou o clero armênio a considerar os sacerdotes romanos como idólatras".(24)"Não se sabe a data precisa do nascimento de Jesus. Os primeiros cristãos não celebravam Seu nascimento porque consideravam a comemoração de aniversário um costume pagão". (25)
A ÁRVORE DE NATAL
Como os cultos pagãos estão ligados às estações do ano, conseqüentemente deram origem ao culto solar.Porém, as estações do ano estão ligadas também ao ciclo do florescimento da vegetação .Surgiu, assim, a adoração à plantas, particularmente à árvores. E para dar sentido à esta adoração, os pagãos associaram os seus deuses às respectivas árvores.No Egito, por exemplo, o deus Osíris "personificava o crescimento da vegetação e das forças criadoras do Nilo" (26), sendo representado, pelo cedro. Outros deuses de outros povos, tinham suas representações vegetais: Átis, o abeto (pinheiro), Júpiter , a azinheira, Apolo, o louro, e mais uma infinidade de outros deuses e suas árvores, que não vale a pena mencionar aqui. (27)Contudo, a Bíblia registra sobre esta abominável modalidade de culto pagão, quando fala sobre a Ashera.Esta era uma deusa cananéia, chamada também de "Ashera-do Mar", ou "Senhora do Mar", cujo filho era o tão mencionado Baal. (28)Símbolo da fertilidade, para quem era praticada a prostituição cultual, pois tinha o seu equivalente: Asterot (ou Astoret) e Astarte - deusa semítica da vegetação (29). Era representada por uma figura feminina nua, segurando os dois seios, numa atitude de lascívia. Era também representada por uma espécie de árvore, provavelmente trabalhada. Esta representação é citada em várias passagens bíblicas : I Reis 16:33; 18:19; II Reis 13:6; 17:16; 18:4; 21:3; etc,.Havia também para esta deusa, imagens esculpidas (II Reis 21:7), vasos (II Reis 23:4), cortinas (II Reis 23:7), e profetas (I Reis 18:19).Porém, quando Gideão destruiu o altar de Baal e cortou a Ashera, mostrou que se tratava de uma árvore: "...disse o Senhor a Gideão; Toma um dos bois de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que é de teu pai, e corta a asera que está ao pé dele.Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte, na forma devida; toma o segundo boi, e o oferece em holocausto, com a lenha da asera que cortaste". (Juízes 6:25-26)Ora, lenha não se tira de uma estátua, e sim de árvores.Outra prova evidente está na seguinte passagem:"Não plantarás nenhuma árvore como asera , ao pé do altar do Senhor teu Deus, que fizeres". (Deuteronômio 16:21).Segundo Davis, a Ashera, cujo plural é Asherim, é o nome de algum tronco de árvore da qual eram tirados os ramos, e se tornava símbolo de uma deusa com este nome de Aserá ." (30)Na Bíblia de tradução de João Ferreira de Almeida, na versão "Revista e Atualizada" é traduzido por "bosque" ; na versão "De Acordo com os Melhores Textos em Hebraico e Grego", como também na esgotada "Tradução Brasileira" mantém-se a palavra original - Ashera.Porém, uma coisa está bem claro: Esta deusa, representada, às vezes, por uma estatueta, era também representada por uma árvore considerada sagrada, ou o seu tronco, pois ela podia ser plantada. (Deuteronômio 16:21).Hoje, o enfeitado pinheiro de Natal tomou o lugar da Ashera . Ele é colocado até defronte dos púlpitos, como se o Senhor Jesus tivesse algo a ver com tão abominável símbolo.No passado, o pinheiro estava ligado aos povos bárbaros, e o culto à árvores sagradas era muito apreciado pelos romanos.Eles tinham, por exemplo, o carvalho sagrado de Diana, localizado num bosque também considerado sagrado - o "Santuário de Nemi". (31)Os bárbaros, particularmente os germanos e celtas, criam no chamado "espírito da árvore", entidades que habitavam dentro das árvores, principalmente nos carvalhos mais velhos.Daí se originaram os druídas - sacerdotes oficiantes de uma série de magias e rituais.Os druídas pertenciam à uma classe recrutada entre as crianças da aristocracia guerreira, e tinham grandes poderes dentro da sociedade celta. A palavra druída - druí (singular), e druad (plural) provavelmente significa: sabedoria grande, profunda sabedoria do carvalho (32). E entre suas atividades se incluiam sacrifícios humanos. (33)Para os germanos, o carvalho era a árvore do deus Donar, chamado também de Thor, Odin, Wodan. E foi com eles que, o pinheiro de Natal teve o seu impulso inicial, dado provavelmente por missionários católicos.Conta a lenda que Vilfrido , um desses missionários, quando pregava aos pagãos da Europa, teve problemas com o culto às árvores. Em frente à sua igreja havia um velho carvalho, e os bárbaros criam que ali dentro habitava um espírito. Na tentativa de convencê-los que suas crenças eram infundadas, ele resolveu derrubar a árvore. Coincidentemente, armou-se uma tempestade e no momento em que a árvore caiu, um raio despedaçou o seu tronco, espalhando-o por todos os lados. Havia, porém, um pinheirinho no local da queda que nada sofreu.Para os bárbaros, ficou óbvio que era a manifestação de Donar, acompanhado de sua comitiva : tempestade e relâmpagos. Portanto, não tinham nada a perder quando Vilfrido declarou que aquela manifestação era do Deus dos cristãos, e que o pinheirinho passara a ser do menino Jesus. (34)Outra história (se é lenda não sei), conta que Bonifácio (673-754 d.c.), quando encontrou os bárbaros adoradores de árvores, em Geismar, Alemanha - centro religioso desses povos - resolveu derrubar um velho carvalho, e com a madeira edificou uma igreja em homenagem a "são" Pedro. (35)O culto às árvores sempre sobreviveu, e em 1539 havia ornamentação com árvores nas casas e nas igrejas. Em 1671, havia comemorações na França, com árvores enfeitadas, provavelmente introduzidas por Charlotte Elizabette da Baviera, princesa do Palatinado; e assim chegou até aos nossos dias. (36)Quanto aos enfeites das árvores de Natal, segundo a Enciclopédia Delta Universal (vol. 10 pag. 5608, da edição de 1980), são diversas as suas procedências. Provavelmente começaram com os escandinavos que decoravam suas árvores com redes de pescas, assim como os poloneses que o faziam com velas e ornamentos de papel brilhante.
O PAPAI NOEL
Dentre todos os símbolos, este é o que aparentemente não tem ligação com o paganismo das civilizações antigas. Provavelmente, o Papai Noel surgiu no século passado, quando Thomas Nast, pintor norte-americano, criou esta figura sorridente de barbas brancas. (37)Muitas pessoas pensam que o Papai Noel seja o elemento principal que deu origem ao crescente consumismo das festas natalinas - o que não deixa de ser verdade. Porém, se analisarmos melhor veremos que, mais do que o consumismo, ele tem uma importância fundamental para realçar o Natal.Quando examinamos a origem pagã do Natal, buscamos as fontes no passado, quando os cultos à deuses estranhos eram de grande importância para os pagãos. O pretexto para manter aqueles cultos foi colocar o Senhor Jesus no meio de uma festa que não tem nada a ver com Ele. Atualmente, os rituais foram mantidos, mas os deuses foram esquecidos, e a pessoa do Senhor Jesus se torna dispensável, pois, para o mundo, não tem a menor importância se o Natal corresponde ou não ao nascimento de Jesus.Somente para os crentes, que querem defender estas festividades pagãs, é que seria interessante manter esta grande mentira.Para os católicos, seria também interessante manter a festa de Natal, como o nascimento de Cristo, mesmo sabendo que é uma grande mentira.Restou, portanto, para o mundo em geral, a necessidade de um ídolo que fosse mais conveniente para manter "o espírito do Natal" , visto que nem todo mundo poderia ser tão "religioso".Este ídolo teria que servir tanto para o católico menos fervoroso, para o crente ecumênico, como também para um ateu. Pois, o importante é a imagem, os ritos mágicos, e o espírito do Natal.No passado, houve cristãos fiéis que combateram estas festas, como já foi mencionado. Os puritanos, na Inglaterra, proibiram os festejos natalinos em 1644, tendo o mesmo ocorrido na Escócia. Esta proibição conseguiu atingir os territórios puritanos dos EUA, que só comemoraram o Natal cerca de 200 anos depois, em 1836. (38) Tinha-se de manter, portanto, um meio de garantir a festa de Natal.Era necessário criar uma imagem que fosse bem aceita pelo público - uma imagem agradável - definitivamente associada à festa de Natal. E o Papai Noel foi criado especialmente para cativar as crianças - criando desse modo um laço de afetividade que dificilmente seria destruído, mesmo quando esta criança, se tornando adulta, soubesse que o Natal é uma grande mentira.E quem hoje, entre os cristãos, aceitaria combater esta festa que, na verdade, é uma abominação? Existe uma grande pressão, que infelizmente influencia o próprio meio evangélico.O Papai Noel, porém, não tinha somente esta finalidade. Não há mais Mitra, nem Apolo ou Baal no panteão de algum povo. Na festa de Natal sobraram apenas os símbolos: a guirlanda, a árvore, os presentes, as velas, os enfeites, as estrelas - objetos inanimados, de origem pagã, mas nenhuma figura viva.Se realmente o Senhor Jesus tivesse nascido no dia 25 de dezembro, sem dúvida seria o representante ideal, e não precisaria de uma outra figura.Porém, é o Papai Noel que está em destaque, e não o Senhor Jesus; é o Papai Noel quem move a festa, a quem se atribui a distribuição dos presentes - uma grande mentira - pois, até as crianças sabem de onde vem o dinheiro do presente. Mas, ele é tido como benfeitor e amigo de todos (como Mitra), simplesmente porque o Papai Noel é a reencarnação de Baal, Apolo, Osíris e Mitra.A sua criação baseia-se nas lendas sobre Nicolau, um suposto santo do séc. III a IV da era cristã, da cidade de Mira, na Ásia Menor.Conta-se que Nicolau, herdeiro de grande riqueza, a distribuiu entre os pobres e as crianças "que não tinham com que se alegrar durante o Natal". (39)Como ele se tornou o "santo protetor" de diversas causas no meio popular, "para cada caso foram criados episódios de sua vida para justificar a devoção" é "considerado protetor das crianças, dos marinheiros ... das noivas, dos comerciantes, dos escravos, dos sentenciados, dos homens ricos, dos ladrões". (40). Podemos dizer que é um "santo" para "quebrar qualquer galho", razão pela qual foi escolhido para dar origem à figura de Papai Noel.
O ANO NOVO
O festival do Ano Novo está ligado ao deus pagão Janus, de onde veio o mês de Janeiro - Januárius.Janus é o deus romano que protege os átrios e os lares. É representado por uma cabeça com dois rostos: um olhando para o passado e outro para o futuro, dando a entender (segundo a crença) que tem total conhecimento tanto do passado como do futuro. Em 1º de Janeiro, em sua honra, os romanos trocavam presentes entre si. (41)
A GUIRLANDA
Dentre os costumes pagãos, havia o de presentear as pessoas com ramos verdes, nas festas do Ano Novo, em Janeiro. Cria-se que carregando os ramos para dentro de casa, estariam trazendo as bênçãos da natureza, pois, "para os pagãos, a natureza é portadora de espíritos e divindades". (42). Talvez venha daí o surgimento da guirlanda dos dias de hoje.
O Natal, na verdade, é um sincretismo religioso feito nos séculos III e IV d.C., para que pudesse ser passado à posteridade todos os rituais e abominações pagãs.É uma festa pagã, onde o nome do Senhor Jesus foi usado apenas como pretexto, fazendo-O de palhaço e espetáculo para o mundo.Se pensamos que toda aquela simbologia era válida apenas para a época em que os pagãos cultuavam seus deuses, estamos enganados. Se assim fosse , não haveria razão de mantê-las nesta festa.Há uma dupla finalidade na existência do Natal:Além das mensagens inerentes, há um atrativo que chama todo mundo à participar do seu ritual . Assim como a Saturnália foi para os romanos, o Natal é para o mundo - tornando cada participante um cúmplice de sua magia. Foi uma forma que Satanás achou para oferecer a sua ilusória proposta de paz e harmonia, transformando assim o mundo na "Saturnia Tellus". Por outro lado, suas simbologias, rituais, mensagens ocultas, destinadas aos praticantes dos rituais de ocultismo, bruxaria e feitiçaria são rituais pagãos que sobreviveram até os dias de hoje.As evidências desta verdade, além do que foi mostrado até agora nesse trabalho, são as crescentes publicações de magia, bruxaria, ocultismo, adivinhação, facilmente encontrados em qualquer banca de jornal ou livraria, onde estão também incluídas as simbologias de Natal.Uma das grandes provas da ligação do Natal com rituais de magia, é o chamado "espírito do Natal", onde o ambiente é modificado pelos enfeites - símbolos de significados ocultos. Juntamente com as músicas, é criado um clima de mistério, e esta sensação atinge qualquer pessoa de qualquer crença, católicos, espíritas, possivelmente budistas, muçulmanos, e até os ateus, criando uma espécie de confraternização.O estranho é que atinge incrédulos e crentes, o que evidencia que esta magia existe e tem grande poder de penetração no mundo.Como o povo de Deus poderia participar desta festa, sabendo de sua ligação com o ocultismo, magia, e feitiçaria?Está evidente a finalidade do Natal como portador de mensagens - não bíblicas - mas mensagens destinadas aos que perecem.Nós é que procuramos cristianizar o Natal.Se o mundo age desta forma, não é de admirar, pois faz o que lhe é próprio. Mas os filhos de Deus que têm a função e a responsabilidade de ser luz do mundo e sal da terra, quando comemoram o natal - sabendo o que ele significa - se fazem pior do que o mundo, pois desvirtuam totalmente a sua função. Jesus disse:"Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa.Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus". (Mateus 5:13-16) .Devemos nos distinguir deste século mau, pois para isto estamos aqui!Não somos iguais ao mundo - apesar de estarmos sujeitos às mesmas paixões e pecados - depois de sermos atingidos pela graça de Deus, na pessoa do Senhor Jesus, temos armas espirituais para não andarmos mais como escravos do pecado do mundo e do diabo. E estamos aguardando a redenção total, na Sua volta. Como servos de Deus, é necessário que o nosso testemunho seja completo.Quando procuramos fazer a vontade de Deus, cumprindo o mandamento de sermos o sal da terra, a luz do mundo, é inevitável termos atitudes diferentes dos incrédulos .Quando fazemos isto, muitos nos acusam de fanáticos, radicais, extremistas, ou...de não termos amor para com os outros. Não sabendo eles que foi exatamente este o exemplo dado pelo próprio Senhor e pelos Seus discípulos, como Estêvão e Paulo (Marcos 11:15-18; João 2:13-16; Atos 7:2-51; 17:32-33).Seremos os juízes que julgarão o mundo e até os anjos (ICoríntios 6:2,3); não podemos, portanto, nos conformar com este mundo (Romanos 12:2), (IICoríntios 7:1), "visto que a amizade do mundo é inimizade contra Deus "(Tiago 4:4).Jesus, antes de ser entregue para ser crucificado, orou: "Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Malígno". (João 17:15)Quando, para não sermos antipáticos, participamos e nos harmonizamos com o mundo, estamos sendo cúmplices do mal, sendo pedras de tropeço para a ação de Deus a favor do próprio mundo! O mundo precisa ver gente transformada ao caráter de Jesus. Só Deus - quando Lhe somos fiéis, tomando a posição de agradá-Lo - fará esta mistura : não sair do mundo, mas ser guardado do malígno.A Bíblia nos exorta:"...não sejais participantes com eles; pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e verdade), provando o que é agradável ao Senhor; e não vos associeis ás obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as; " (Efésios 5:7-11) .A mensagem está bem clara: Não devemos nos associar às obras infrutuosas das trevas, e sim condená-las.Não se esconda atrás de desculpas com estas:"O nosso Natal é diferente"- Isto é mentira, pois, além de comemorarmos na mesma data, também adotamos os mesmos costumes dos incrédulos."Estamos comemorando o nascimento de Jesus"- Outra mentira, pois o Senhor Jesus não nasceu nesse dia, e, o fato de não ser mencionado na Bíblia a data do Seu nascimento, é justamente para evitar a Sua comemoração. Na verdade, quando comemoramos o Natal, estamos comemorando a Mitra, Baal, e outros deuses, que se encarnaram no Papai Noel."Santificamos o Natal" - Santificaria o cristão uma mentira, uma farsa?"O que vale é a intenção"- Com a intenção ninguém foi salvo. Com a intenção podemos cometer os mais abomináveis crimes."Jesus é o sol da justiça" - Uma das possíveis alegações, é que Deus permitiu que os povos pagãos adorassem os deuses como o deus Sol, porque quando o Senhor Jesus vier, Ele será adorado também como o "sol da justiça".Não é possível que haja alguém, realmente cristão, com tão absurda desculpa. Prefiro acreditar que Satanás sabendo que Jesus é a luz do mundo, criou falsos deuses como luz e sol, para enganar a muitos, sendo que ele mesmo se faz passar por anjo de luz. (II Cor.11:14)O que faz com que o cristão participe dessa festa, na verdade, é a pressão, a provação que ele passa.Como foi mencionado antes, o "espírito do Natal" realmente existe, e é uma espécie de magia criada para envolver, enlaçar, prender as pessoas à esta festa.O cristão, diante dos familiares, dos irmãos da igreja, no serviço e na sociedade em geral, onde é comemorado o Natal, sofre realmente uma pressão. Mas é justamente aí que ele deve dar o verdadeiro testemunho. Quanto mais ele se negar a participar dessas festas pagãs e abomináveis, mais vai se distinguir do mundo, sendo luz e sal da terra, brilhando mais diante das trevas, e exalando o bom perfume de Cristo.
RESUMO
PORQUE COMEMORAMOS O NATAL
Por falta de crescimento espiritual; por causa do velho homem, o homem adâmico que existe em nós, e que ainda predomina; por causa da tradição cega, a que ainda nos prendemos. Enfim, enquanto cada um de nós ainda persiste em continuar como crente carnal, prevalece o mundanismo que nos prende ao engano.
PORQUE NÃO DEVEMOS COMEMORAR O NATAL
Sua origem e simbologias são pagãs e anti bíblicas.Houve toda uma trama nos séculos III e IV d.C. para envolver os cristãos nesta festa, tornando-os cúmplices. Mas sempre existiram aqueles que não participaram.É uma festa especialmente do mundo, onde suas concupiscência são satisfeitas.É uma festa hipócrita, porque, para justificá-la, foi usada a pessoa do Senhor Jesus em vão.É uma festa mentirosa, porque, o Senhor Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro - Este dia é a data de comemoração dos deuses pagãos: Osíris, Mitra, Baal, Apolo, etc.É uma festa de caráter oculto, mágico onde se encontra o chamado "espírito do Natal" .Portanto, se comemorarmos o Natal, estamos na verdade nos associando às obras infrutuosas das trevas (Efésios 5:11) , tornando-nos cúmplices da hipocrisia.Se justificarmos esta festa, estaremos aceitando a mentira de Satanás - "santificando" uma mentira - e negando a nossa posição de cristãos. Estaremos em fraqueza de fé, negando a autoridade que Cristo Jesus nos entregou, que é o fruto dessa fé."Estaremos nos prendendo a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?" (II Coríntios 6:14-15) . _______________________________________________Bibliografia
(1) DOMATO, Hernâni - História do Calendário, pag. 26 (ed. 1976)(2) HADAS, Moses et alii - Roma Imperial, pag. 132(3) IDEM, IbidemCINLOT, Juan Eduardo - Dicionário de símbolos, pag, 511-512, "Saturnais" (ed. 1984)(4) NERY, Isre 1 - 0 natal e seus símbolos, pag. 31-32, (ed. 1978)(5) SHERRARD, Philip et alii - Bizâncio, pag.16(6) ABRIL, Cultural - As grandes religiões, vol. 1, pag. 124 (ed. 1973)(7) HARDEN, Donald - Os fenícios, pag. 80-81 (ed. 1968)ABRIL, Cultural - Op. cit.(8) IDEM, Ibidem(9) IDEM, Ibidem(10) BOWLE, John et alii - Pequena enciclopédia da história do mundo, vol. 1, pag. 200-201 (ed.1964)(11) ABRIL, Cultural - Op. cit., vol. 1, pag. 124-126(12) "Mitra o deus invicto: Mitologia e Iconografia" - Mostruário existente no Museu de Arqueologia da USP.(13) HADAS - Op. cit., pag. 135-136(14) ABRIL, Cultural - Op. cit.(15) DONATO - Op. cit., pag. 38.(16) "Mitra o deus invicto..."(17) "Os mistérios científicos do Natal" in Folha de São Paulo -25/12/80, pag.2 NERY, Op. cit., pag. 31-32(18) ABRIL, Cultural - Op. cit.(19) DAVIS, John D. - A cruz era um símbolo sagrado entre os caldeus, fenícios e os egípcios, além de outras nações orientais. Ver: "Cruz" in "Dicionário da Bíblia"(20) BOWLE - Op. cit., pag. 23316(21) SHERRARD - Op. cit., pag.16(22) IDEM, Ibidem(23) IDEM, Ibidem(24) LAROUSSE Grande Enciclopédia, vol.8, pag. 4736-4737, "Natal"(ed. 1970)(25) DELTA UNIVERSAL Enciclopédia, vol. 10 pag. 5608, "Natal" ((ed. 1980)(26) BURNS, Edward McNall -História da civilização ocidental, vol. 1 pag. 52-53(27) CIRLOT - Op. cit., pag. 98-103, "A árvore".(28) HARDEN - Op. cit., pag. 80-81(29) McKENZIE, John L. - Dicionário Bíblico, pag. 82, "Aserá" (ed. 1983)(30) DAVIS, John D. - "Dicionário da Bíblia" pag. 57, "Aserim, Aserá, plural Aserim..." (ed. 1960)(31) FRAZER, Sir James George - O ramo de ouro - Versão ilustrada. Círculo do livro, 1978. (Trata ao longo do livro, sobre as árvores sagradas, como também sobre o santuário de Nemi).(32) POWELL T. G. E - Os celtas pag. 163 (ed. 1965)(33) IDEM, Ibidem, pag 156-157(34) NERY, Op. cit., pag. 40(35) IDEM, Ibidem(36) IDEM, Ibidem(37) "Atualidades Nestlé" Conheça os porquês das tradições de Natal - Jan./Mar. 1981 pag.30-31(38) LAROUSSE Grande Enciclopédia - Op. cit.(39) "Atualidades Nestlé" Conheça os porquês das tradições de Natal(40) NERY, Op. cit., pag. 43-46(41) DONATO - Op. cit., pag. 33(42) NERY, Op. cit., pag. 7Fonte: www.lagoinha.com
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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Final de ano

Estamos chegando a mais um final de ano, e neste começamos a relembrar o que foi feito neste ano de 2009, eu particularmente tenho muito a agradecer ao meu bom Deus, que nunca nos desamparou ,atravessamos os piores momentos da crise econômica aqui no Japão e continuamos firmes pregando a palavra do Senhor, e firmando os alicerces de uma nova igreja com uma equipe abençoada que o Senhor nos deu para treinar.
Creio nos milagres , no sobrenatural , no inatingível e impossível ao homem natural, que o nosso Deus realiza e torna viavel e tangível, já estamos sonhando com um novo prédio para as nossas reuniões, e abrirmos as portas para Japoneses, filipinos, peruanos. É um sonho que o nosso Deus colocou em nossos corações e cremos na sua realização em 2010. Aleluia!!!!

sábado, 31 de outubro de 2009

Batismo

Só posso ser batizado se estiver legalmente casado?
Sua dúvida diz respeito à sua condição atual, ou seja, ao fato de estar unido a uma mulher há alguns anos sem poder se casar com ela por ela aparentemente estar ainda legalmente casada com outro. Por isso os irmãos do lugar onde se congrega impedem que vocês sejam batizados e que participem da ceia.No que diz respeito ao batismo, a ordem é que o convertido seja batizado, independente do estado em que se encontra. Quando Pedro pregou em Atos 2:41 diz que "foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas". Não acredito que tenha sido viável examinar cada pessoa ali para que fosse batizada, já que a única condição era terem recebido o evangelho. "Foram batizados os que receberam a sua palavra".Quanto à ceia, a questão é diferente. Uma pessoa convertida, para ser recebida à mesa do Senhor e participar da ceia do Senhor não pode estar com coisas pendentes ou para serem resolvidas em sua vida, se estas coisas puderem, de algum modo, aparentar falta de ordem ou pecado. Então, uma pessoa que, por exemplo, tenha se convertido depois de uma vida devassa, certamente será provada ou aguardará até dar indícios de que mudou de vida. Ou alguém que esteja em um relacionamento considerado ilegal ou inconveniente precisará resolver isso antes de participar da ceia.A razão disto é que a ceia do Senhor é o lugar onde os crentes têm comunhão uns com os outros e expressam a recordação da morte do Senhor. Sentar-se à mesa com alguém é ter comunhão com essa pessoa, e a mesa do Senhor é o lugar de comunhão. Em 1a. Coríntios 5 você encontra Paulo ensinando que pessoas em pecado não podiam participar da comunhão dos santos. Elas deviam ser excluídas, caso já participassem. Porém não era uma exclusão do corpo de Cristo (ninguém pode ser excluído do corpo de Cristo) ou do privilégio da salvação (ninguém pode tirar a salvação de ninguém). A exclusão é da comunhão.A grande confusão é que as denominações geralmente consideram o batismo como a entrada para a comunhão, o que é errado. Então há denominações que batizam novamente pessoas já batizadas para considerá-las membros daquela denominação específica, não reconhecendo que há um só batismo. Por isso criam uma série de condições para o batismo (algumas exigem que se concorde com o pagamento do dízimo para o candidato a batismo), o que não tem respaldo bíblico.No seu caso eu não sei exatamente qual seria a pendência legal, mas se ela existe é porque a legislação não o considera legalmente casado, o que faz presumir que seja uma união irregular. Para o batismo isso não é impedimento, mas para a comunhão à mesa do Senhor, para participar da ceia do Senhor, isso é impedimento. Há, obviamente, situações e situações.Há pessoas que se convertem de uma vida com um passado tão complicado que às vezes considera-se a situação dela a partir do momento da conversão, ou seria impossível ela ter comunhão à mesa do Senhor. Mas isso, é claro, não é o caso quando há pendências legais. Por exemplo, digamos que alguém é fugitivo da polícia e se converte. Ele estará em situação irregular enquanto não se entregar e se submeter à lei. Uma vez estando cumprindo pena, a situação muda, pois, apesar de seu passado, para todos os efeitos ele está cumprindo o que a justiça exige dele.Soube de situações na África, entre indígenas, onde homens polígamos se convertiam e criava-se um impasse. Como receber alguém com dez mulheres, se a poligamia é condenada pela Bíblia? Mas, por outro lado, como exigir que ele deixasse as mulheres em uma região onde uma mulher rejeitada pelo marido acaba morrendo de fome ou se prostituindo para comer, em razão dos costumes locais? Em casos assim, a notícia que tenho é que esses homens acabavam preservando a primeira esposa como aquela com a qual iriam coabitar exclusivamente a partir de então, porém comprometendo-se a dar sustento às outras e aos filhos que tinha com elas.Creio que cabe aqui um esclarecimento. Quando falo de "mesa do Senhor" e "ceia do Senhor", não estou me referindo a uma mesa denominacional e nem a uma ceia denominacional. Não pode ser considerada a mesa do Senhor e a ceia do Senhor aquela que é restrita aos membros de uma determinada organização religiosa ou a um grupo de pessoas que trazem sobre si uma denominação que as identifique como distintas de outros cristãos. Há só um nome pelo qual fomos salvos e pelo qual devemos ser identificados: o nome de Jesus.

sábado, 24 de outubro de 2009

Estamos de volta

Amados amigos depois de um bom tempo estamos de volta a este espaço novamente, é que na correria do dia a dia acaba sobrando pouco tempo para escrever aqui. Temos vivido tempos de lutas constantes, eu e minha esposa como lideres deste trabalho, ainda temos o nosso trabalho secular que aqui no Japão exije muito de nós fisicamente. Mas, o nosso DEUS é maravilhosos e tem nos suprido em tudo, FISICO, MENTAL , ESPIRITUAL E MATERIAL.
O nosso trabalho tem sido de caráter missionário, queremos tomar posse desta terra, ver o evangelho ser pregado e almas se rendendo ao Senhor Jesus. A seguir um estudo para lideres e grupos espero que possa edificar a sua vida de alguma forma.

Lourenço Stelio Rega: COMO AVALIAR A EQUIPE?
Misturando um pouco de teologia a princípios de liderança, estabelecemos quatro critérios úteis A avaliação se constitui um procedimento fundamental no processo de liderança em busca do aperfeiçoamento, seja da equipe, seja do cumprimento dos ideais da organização. A busca dos critérios para a avaliação de cada membro da equipe é o ideal, para que o líder não se perca olhando apenas para a amizade, necessidades pessoais de cada liderado, afeição e conseqüências quanto às atitudes de quem é avaliado e precisa ser recapacitado ou até mesmo substituído. Se o líder não avalia e assume a postura laissez-faire, "deixa estar para ver como fica", pode levar tudo a perder. Se for um "rigorosista", que pinça cada detalhe e "fica no pé" da equipe, torna o ambiente neurótico e insuportável. Além disso, entram em cena as atitudes dos liderados que poderão ficar numa cômoda posição, protegidos pelo seu cargo, enquanto a responsabilidade pelo sucesso acaba sendo lançada apenas sobre as costas do líder. Por isso mesmo, o melhor é estabelecer com a equipe, em primeiro lugar, a necessidade da avaliação periódica. Em segundo lugar, estabelecer, também com a equipe, os critérios que serão utilizados na avaliação e o que será feito após os resultados dela. Será preciso deixar claro que não deverá haver acomodação por parte de ninguém -líder e liderados. Se alguém não desejar atender os critérios, deverá também estar pronto a deixar a equipe. Misturando um pouco de teologia, ética e princípios de liderança, poderemos estabelecer pelo menos quatro critérios úteis para o processo de avaliação na equipe.

Primeiro, temos a competência, que tem a ver com a capacidade em potencial que a pessoa tem para as suas funções. A pessoa está capacitada para saber como lidar com as situações envolvidas naquilo que vai executar? Temos também que considerar o desempenho, que é a competência na prática. Como a pessoa executa ou se envolve nas atividades que lhe são atribuídas. Como ela encara o seu trabalho, qual é o seu ânimo? Como ela está empenhada no sentido de participar na concretização da visão/missão da organização? Em seguida, temos a coerência, que tem a ver com a identificação da pessoa com os ideais cristãos. Ela é um modelo coerente de vida? Faz o que fala e fala o que faz e tudo isso é compatível com os ideais bíblicos de vida? Tem ela um caráter irrefutável? Como lida com a cultura do grupo, com alguma fofoca? Por fim, temos a lealdade, que tem a ver com a disposição da pessoa em se alinhar à missão/visão da organização e ao líder. Como o liderado encara uma decisão contrária à sua opinião? É uma pessoa que, se as coisas não forem como ela quer, procura gerar conspiração ou motim no grupo? É uma pessoa que diz "isso é coisa do chefe, eu não posso fazer nada"? Para dificuldades na competência e no desempenho, em geral um treinamento ou uma recapacitação ajudarão. Mas no caso da coerência e da lealdade, a situação é mais séria, pois poderá estar havendo desvio de conduta proveniente de uma desordem do caráter. A depender do grau de distúrbio na coerência e na lealdade, o caminho poderá ser doloroso, implicando a demissão do liderado, pois alguém com tal desvio de conduta poderá pôr tudo a perder. Além disso, como ter alguém na equipe em quem não se pode confiar?Fonte: www.lideranca.org/ http://www.evangelica.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=501&sg=0&form_search=&pg=1&id=3958

sábado, 29 de agosto de 2009

Nossa primeira turma de batizandos


Digno é o Senhor! Maravilhoso é o Teu Santo Nome! A primeira turma de batizandos

em Shiga -Ken , foi um dia para marcar a historia da Batista Mundial nesta provincia, e de imensa alegria para nós lideres e todo o grupo, o Senhor continua salvando sua obra não para e aqui no Japão ela continua em ascensão apesar da crise. Toda honra , toda Glória e todo louvor a ELE !!! Jesus Cristo de Nazaré!!!!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Prossigo para o alvo

Filipenses 3:14 - Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Mais deu ma vez o Apóstolo Paulo deu testemunho da sua filosofia cristã devida: "Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus, em Cristo Jesus" (Filipenses 3:14).
Há filosofias que pregam que a história sempre se repete e que o mundo gira em círculos. E há cristãos que acreditam nisso. Eles acham que a vida será sempre a repetição da mesma rotina, dos mesmos sofrimentos, das mesmas injustiças. Porque vivem olhando para trás, não conseguem vislumbrar um futuro diferente, prometido pela Bíblia.
Paulo contraria tudo e diz que nós, os cristãos, temos um alvo. Que este alvo é Cristo Jesus. E que nós podemos chegar lá, pela amorável providência divina. Nosso prêmio nós o recebemos, porque prosseguimos. A vida cristã vitoriosa não perde tempo com as dificuldades e tentações do caminho. Ela acerta, pela fé, que o alvo é Cristo. E que viver, aqui na terra, é um constante prosseguir, na direção e no sentido do alvo. Cristo Jesus é o alvo e é o prêmio.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Aichi-Ken Obu-Shi


Culto Abençoado em Obu-Shi , com a Missionária Vilma e a igreja maravilhosa que Deus entregou em suas mãos para apascentar.

A LETRA MATA?

Deus existe? Quem é Deus? Onde Deus está? Para onde vou após a morte? Existe céu? Existe inferno? Devo crer na Bíblia como Palavra de Deus?Todos os cristãos que algum dia já se detiveram na reflexão destas simples, mas inquietantes interrogações, experimentaram, ainda que inconscientemente, momentos de meditações teológicas, pois a teologia é uma matéria importante e inerente a todos os crentes que, de forma inevitável, contemplam os mistérios da vida e as revelações divinas. Neste sentido estrito, podemos afirmar que todos os membros das nossas igrejas são teólogos, mesmo que ignorem ou até abdiquem desta condição. Se mergulharmos ainda um pouco mais no assunto, e num sentido mais amplo que o acima mencionado, poderíamos dizer que todo indivíduo de bom senso, que possua um conceito formalizado acerca de um ser divino superior, independente de seu credo, é um teólogo. Cada religião possui a sua “teologia”.Definindo o termoMas, afinal, o que é teologia cristã?Na perspectiva da teologia acadêmica e histórica, uma resposta objetiva e clássica seria: “fé em busca de entendimento”. Orientados por este significado, perceberemos que o genuíno desígnio da teologia acadêmica não deve ser o exame da Bíblia, de forma indiscriminada e leviana, para construir doutrinas que justifiquem uma crença. Muito pelo contrário, o teólogo cristão deve utilizar a teologia para compreender melhor aquilo que previamente expressa o texto bíblico, a despeito das suas crenças.Os assassinos da letraNão obstante a todas estas ponderações, não é difícil encontrar opositores do estudo teológico entre os mais diversos grupos religiosos. Em verdade, esse comportamento é peculiar em muitos deles. Entretanto e lastimavelmente, isso é constatado também no seio da igreja evangélica.Geralmente, o texto áureo e justificativo desse posicionamento encontra-se nas conhecidas palavras do apóstolo Paulo, que dizem: “O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica” (2Co 3.6; grifo do autor). Eis aí a questão que lança os fundamentos para a hostilidade de alguns em relação ao estudo teológico.Pois bem, se o apóstolo Paulo declara que a letra mata, então este fato é conclusivo. O que alguns precisam descobrir é quem de fato é essa “assassina”.O que nos move a ressaltar este ponto é o fato de que essa “tal letra”, mencionada pelo apóstolo, tem sido alvo de distorções, prejudicando o desenvolvimento do ensino na igreja. É verdade que essa objeção ao estudo teológico é defendida por cristãos sinceros, mas que deliberaram marginalizar o estudo teológico acreditando ser uma atitude louvada pela Bíblia.É curioso e contraditório, ao mesmo tempo. Mas o fato é que essa tal “letra que mata” vem tendo seu verdadeiro sentido também assassinado por alguns que a tentam interpretar. São aqueles a quem podemos chamar de “os assassinos da letra”. Se você, porventura, se identifica como um dos tais, por favor, não se ofenda! A verdade é que essa repulsa tem no mínimo duas razões para existir. Proponho refletir um pouco mais sobre estas duas questões e depois retornamos ao “homicídio espiritual causado pela letra”, o qual supostamente Paulo teria apregoado.A marginalização da teologiaQuais seriam os fatores que cultivam esta marginalização?Antes de qualquer palavra, é fundamental esclarecer que não é nossa finalidade aqui censurar a devoção autêntica de nossos irmãos. A sinceridade de sua fé não está em discussão. Até porque, um dos fatores que mais ajudam a alimentar a rejeição da teologia encontra raízes nos próprios teólogos.Conversando com uma missionária, algum tempo atrás, fui interpelado com uma questão que, de certa forma, reflete o julgamento de muitos membros de igrejas em relação à teologia. Ela questionava por que os teólogos são tão apáticos em sua piedade e testemunho cristão. Não quero aqui entrar em méritos, como, por exemplo, discutir essa generalização injusta ou o que está escondido atrás do conceito de apatia. Todavia, e inegavelmente, não se exige muitos esforços para identificar comportamentos teológicos que instigam a rejeição da teologia. Esse estereótipo pejorativo parece ser preservado por alguns poucos teólogos, mas acabam por macular toda a classe. O orgulho intelectual, a racionalização vazia, as conjeturas e especulações são tidos como alguns frutos nocivos da teologia. E se torna mais grave ainda quando tais frutos são vindos de pessoas que conhecem as Escrituras e que por isso deveriam proceder totalmente ao contrário.Contudo, em detrimento deste comportamento que, sabemos, não atinge os teólogos comprometidos com a Palavra de Deus, existem ainda outras objeções alicerçadas no desconhecimento bíblico. Logicamente, é muito mais confortável escolher os mitos e as lendas do que cultivar uma fé racional, pois esta vai exigir uma atitude trabalhosa em busca do conhecimento, enquanto que aquelas conservam os fiéis na inércia, fazendo-os concordar, sem qualquer exercício mental, com tudo o que ouvem. Como disse o grande teólogo Agostinho: “Deus não espera que submetamos nossa fé sem o uso da razão, mas os próprios limites de nossa razão fazem da fé uma necessidade”. Eis aqui o matrimônio entre a fé e a razão!Outro fator a ser considerado é que o estudo teológico é marginalizado porque ele incomoda, é inconveniente. É como se fosse uma pedra no sapato dos manipuladores da Bíblia. Quanto menos conhecimento as pessoas possuírem, mais facilmente serão controladas. É um comportamento assumido pelas seitas, nas quais o líder se encarrega de pensar pelos adeptos e implanta um método sutil de controle total.Enquanto a teologia se opor aos modismos e ventos de doutrinas que não coadunam com a Palavras de Deus e que levam muitos crentes à fantasias místicas e subjetivas que beiram à heresias, ela continuará sendo menosprezada.A letra mata?Retomando a questão, mas respeitando seu contexto bíblico, alertamos que a letra a que Paulo se referiu não pode ser identificada como sendo o estudo (conhecimento) teológico. Até porque o apóstolo era um dos doutores da igreja (At 13.1) e jamais poderia pensar assim. Acreditamos que são dispensáveis aqui quaisquer comentários sobre a erudição e a aplicação de Paulo aos estudos. Isso é uma prova cabal dos benefícios da educação teológica!Acerca de Coríntios 2.6, Paulo estava falando sobre a superioridade da nova aliança sobre a antiga. A morte causada pela letra realmente é espiritual, porém, é bom salientar que se trata de uma alusão ao código escrito da lei mosaica. A lei mata porque demanda obediência irrestrita, mas não proporciona poder para isso. É representada pelas tábuas de pedra (3.3). Por outro lado, o espírito vivifica porque escreve a lei de Deus em nossos corações, trazendo-nos a vida em medida muito maior do que realizava sob a antiga aliança. É representado pelas tábuas da carne (3.3). Portanto, como podemos ver, o texto comentado não fundamenta, em qualquer instância, a rejeição aos estudos teológicos.Por que teologia?Os teólogos leigos, ainda que inconscientemente, se beneficiam da educação teológica. Criticam o estudo teológico, mas lançam mão dele. Todo o legado doutrinário que usufruímos hoje foi preservado por causa do zelo impetrado pelos teólogos que formalizaram a fé por meio de credos, confissões e outras obras. As doutrinas cristãs sobreviveram ao tempo porque o Espírito Santo se encarregou de inspirar e levantar teólogos comprometidos com a fé! O estudo da teologia é um instrumento indispensável para o saudável desenvolvimento da Igreja. Todos nós precisamos da teologia!Os teólogos leigos deveriam reconhecer o auxílio que recebem dos teólogos acadêmicos e as duas classes representadas, de mãos dadas, deveriam seguir o conselho de Pedro, um teólogo que não possuía a erudição de Paulo, mas que conseguiu equacionar a questão ordenando o crescimento na graça e no conhecimento, concomitantemente (2Pe 3.18).Dessa forma, o evangelho sairá ganhando e cada membro da igreja estará no seu posto, lapidando o aperfeiçoamento dos santos, para a edificação do corpo de Cristo, segundo o ministério que lhe for confiado por Deus (Ef 4.11,12).Sobretudo, e finalmente, nosso desejo e oração é para que consigamos aplicar a teologia à nossa vida. Se fracassarmos neste intento, a teologia não será mais que mera futilidade. (Creio que seja esse o objetivo máximo de cada seminarista: Aplicar o que aprender (Tiago 1.22), e que seja tudo para a Glória de DEUS (Romanos 11.36).Que o Senhor nos guie ao genuíno conhecimento de suas revelações, pelo seu amor e para a sua glória!

Fonte: http://www.icp.com.br/63materia3.asp

quinta-feira, 25 de junho de 2009

DEZ PASSOS PARA QUE SEU FILHO SEJA ATEU!


DEZ PASSOS PARA QUE SEU FILHO SEJA ATEU!
Rev. Marcelo Gomes - 1a. IPI Mgá

Somos de uma geração interessada em receitas. Perguntamos por aquelas dicas, truques ou pequenos movimentos que nos conduzam ao objetivo desejado. Não nos entusiasmamos com processos de crescimento, amadurecimento, transformação. Precisamos de saídas rápidas, soluções prontas. E como nossa geração está habituada aos “gurus” de plantão, aos magos dos atalhos para o sucesso, resolvi fazer algumas sugestões ao estilo receita de 10 passos. Caso você deseje os resultados prometidos, faça como segue:
1) Não assuma quaisquer responsabilidades espirituais para com seu filho. Quando ele for mais velho e estiver mais maduro, decidirá por si mesmo os rumos de sua fé. Afinal, você deve dar-lhe o máximo de liberdade de escolha.
2) Não se preocupe com um testemunho cristão no contexto de seu lar. Os filhos não devem espelhar-se em seus pais, mas em Deus. Devem fazer o que você fala e não o que você faz. Seria uma estupidez da parte dele.
3) Faça críticas ostensivas à Igreja, aos pastores, aos líderes em geral na frente de seu filho. É importante que ele saiba, desde cedo, quem é quem na comunidade onde participa. Não deixe de compartilhar seus desânimos e decepções com ele.
4) Não leve seu filho às aulas da Escola Bíblica ou outras atividades para sua faixa etária. Um único culto semanal é mais que o suficiente. Mais que isso é fanatismo religioso. Não está certo uma criança viver enfurnada na Igreja.
5) Não envolva-se em ministérios ou departamentos da Igreja. Seu trabalho, seu sono e suas horas de lazer frente ao aparelho de televisão são muito mais importantes. Também não permita que seu filho afadigue-se com os passatempos que a Igreja oferece.
6) Seja materialista. Brigue com seu cônjuge, parentes ou amigos por causa de dinheiro. Idolatre seu carro, casa ou posição. Ensine seu filho que, neste mundo, só têm valor os que possuem riquezas. Prepare-o para competir no mercado capitalista. E outra coisa: não permita que ele seja dizimista. É um desperdício sustentar pastor ou missionário. E a Bíblia não parece tão clara sobre este assunto.
7) Seja imediatista. Não faça planos, apenas ouse. Pensar na eternidade? Para quê? A vida é agora. Se você não está feliz com alguma coisa, mude; descarte o que não serve mais. Mude de igreja cada vez que sentir que suas necessidades não são satisfeitas.
8) Seja pragmático. Lembre seu filho que o importante é o resultado. Os fins justificam os meios. Uma mentira não é ruim se produz o benefício desejado; um golpe de desonestidade não é errado se ajuda a atingir os objetivos pessoais. Cada um por si.
9) Nunca, em hipótese alguma, leia a Bíblia com seu filho. Deixe-o brincar ao computador, sair com colegas, cuidar das tarefas da escola. Já é o bastante para uma criança. A Bíblia é difícil até para os adultos. Culto caseiro? Nem pensar. Quem tem tempo?
10) Finalmente, nunca, jamais ore com seu filho. Isso é muito pessoal, cada um com Deus. Quando chegar a hora certa ele vai aprender...
Será???
DEZ PASSOS PARA QUE SEU FILHO SEJA ATEU

terça-feira, 16 de junho de 2009

O que diz a biblia dos Testemunhas de Jeová?

Qual a opinião dos conhecedores de Grego sobre João 1:1 na TNM
Autor :
Prof. João Flávio Martinez
Publicado em :
Quinta, 07/06/2007
O que é que os críticos têm a dizer a respeito da New World Translation of the Holy Scriptures [Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas] ? · Edmund C. Gruss, Professor de História e Apologética no Los Angeles Baptist College, critica cinco aspectos principais da tradução: (I) O uso de paráfrases, em contradição com o propósito anunciado dos tradutores; (II) A inserção injustificada de palavras que não se encontram no Grego. (III) Tradução errada de palavras Gregas. (IV) Notas de fim de página e apêndice enganadores. (v) Uso e abuso de maiúsculas ao tratar do nome divino. (Para detalhes acerca das críticas, veja a nota.) Gruss conclui que a New World Translation Of The Christian Greek Scriptures [Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs], “embora à primeira vista pareça um trabalho de peritos, em muitos aspectos é exatamente o contrário. A intenção é trazer os erros das Testemunhas para a Palavra de Deus. Esta tradução não tem nenhuma autoridade, exceto para os que a fizeram e para os seus fiéis seguidores, e deve ser rejeitada como uma perversão da Palavra de Deus.”· -Ray C. Stedman, autor internacionalmente conhecido, docente da Bíblia, pastor, evangelista. “Um exame detido, que vá além da aparência superficial de exegese, revela uma verdadeira trapalhada de fanatismo, preconceito e predisposição tendenciosa que viola todas as regras de criticismo bíblico e todos os padrões de integridade académica.”· - Anthony Hoekema: “A New World Translation [Tradução do Novo Mundo] da Bíblia não é de modo nenhum uma tradução objetiva do texto sagrado para Inglês moderno, mas é em vez disso uma tradução tendenciosa na qual muitos dos ensinos peculiares da Watchtower Society são introduzidos sorrateiramente no texto da própria Bíblia.” O Dr. Hoekma foi Professor of Systematic Theology, Calvin Theological Seminary, Grand Rapids, E.U.A., e autor de um dos mais respeitados trabalhos de referência acerca das Testemunhas de Jeová. - H. H. Rowley, um eminente perito Inglês do Velho Testamento, escreveu a respeito do primeiro volume da New World Translation of the Hebrew Scriptures [Tradução do Novo Mundo das Escrituras Hebraicas]. Os comentários dele devem ser contrastados com os do Dr. Goodspeed, citados atrás: “A tradução é marcada por um literalismo empedernido que só vai exasperar qualquer leitor inteligente - se é que algum dos seus leitores é inteligente - e em vez de mostrar a reverência que os tradutores dizem ter pela Bíblia, é um insulto à palavra de Deus... este volume é um exemplo brilhante de como a Bíblia não deve ser traduzida.”Os comentários acima são apenas uma amostra dos muitos que têm sido feitos ao longo dos anos. Existem muitos outros criticando pontos específicos da tradução e especialmente a frase “...e a palavra era um deus” que aparece em João 1:1 na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristas. - Vejamos agora mais alguns comentários de peritos em relação ao prólogo de João. O que dizem os conhecedores de Grego sobre João 1:1 na TNM?A Bíblia usada pelas Testemunhas de Jeová é a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas. Mas por que a STV teve de publicar uma Bíblia própria? Isso se deve ao fato de que o texto original não suporta as doutrinas da seita, a qual mudou a tradução dos versículos a fim de fundamentar suas heresias. - Veja o seguinte exemplo:Tradução do Novo Mundo - TNM (Testemunhas de Jeová) "No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era [um deus]. -"João Ferreira de Almeida - (Evangélica)"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. - "Monges de Marednous - (Católica)"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. "Mas qual a opinião dos conhecedores de Grego sobre a tradução de João 1:1 para "a Palavra era [um] deus" na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas?: - · Dr. J. R. Mantey (o qual é citado nas paginas 1158-1159 da Kingdom interlinear Translation das próprias Testemunhas) "Uma chocante falha de tradução" "Obsoleta e incorreta." "Nenhuma pessoa com conhecimentos razoáveis iria traduzir João 1:1 para "O Verbo era um deus" - · Dr. Bruce M. Metzger of Princeton (Professor de linguagem do Novo Testamento e Literatura): "Um espantoso erro de tradução." "Errôneo" e "pernicioso" "criticavel" " Se as Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, elas são politeístas." - · Dr. Samuel J. Mikolaski of Zurich, Switzerland: "É monstruoso traduzir a frase para ´o Verbo era um deus.'" - Dr. Paul L. Kaufman, de Portland, Oregon: "Com seu erro de tradução em João 1:1, as Testemunhas de Jeová demonstram um abismal desconhecimento das regras básicas da gramática grega." - · Dr. Charles L. Feinberg, de La Mirada, California: "eu posso assegurar a vocês que a interpretação a qual as Testemunhas de Jeová dão em João 1:1 não é aceita por nenhum honrado conhecedor de Grego." - · Dr. James L. Boyer, de Winona Lake, Indiana: "Eu nunca ouvi, ou li sobre qualquer estudioso de Grego que tenha aceito a interpretação insistentemente defendida pelas Testemunhas de Jeová" ... "nunca encontrei uma delas que tenha qualquer conhecimento da linguagem grega." - · Dr. Walter R. Martin (não é professor de Grego, mas estudou a lingua): "A tradução ...'um deus' em lugar de 'Deus' é errônea e não é apoiada por qualquer conhecimento de Grego, antigo ou contemporâneo e é uma tradução rejeitada por todos conhecedores reconhecidos de Grego, muitos dos quais não são cristãos, e assim não defendem tal posição em favor de um ou outro." - · Dr. William Barclay of the University of Glasgow, Scotland: "A deliberada distorção da verdade por esta seita é observada na sua tradução do Novo Testamento. João 1:1 é traduzido: ...'o Verbo era um deus', a qual é uma tradução gramaticalmente impossível. É altamente claro que uma seita que traduz o Novo Testamento assim, é intelectualmente desonesta." - · Dr. Ernest C. Colwell da Universidade de Chicago: "O predicado definido nominativo tem artigo quando ele segue o verbo; e não tem o artigo quando ele precede o verbo ... esta declaração não pode ser considerada como estranha no prólogo do evangelho, o qual atinge seu clímax com a confissão de Tomé: 'Senhor meu e Deus meu' - João 20:28" - · Dr. J. Johnson da Universidade do Estado da California, Long Beach: "Não há qualquer justificação para traduzir THEOS EN HO LOGOS para 'o Verbo era um deus'. Não há um paralelo sintático com Atos 28:6, onde há uma declaração em discurso indireto, e João 1:1 é direto ... Eu não sou cristão, muito menos trinitariano" - · Dr. Eugene A. Nida, chefe do Departamento de Traduções, American Bible Society: "Com respeito a João 1:1, há é claro uma absoluta confusão por que a Tradução do Novo Mundo foi aparentemente feita por pessoas que não levam a sério a sintaxe do Grego" - · Dr. B. F. Wescott (cujo texto Grego - Não a parte em Inglês - é usado na Kingdom Interlinear Translation): "O predicado (Deus) estando enfaticamente primeiro, como em IV.24. É necessariamente sem o artigo. Não há idéia de inferioridade de natureza sugestionada pela expressão, a qual simplesmente afirma a verdadeira deidade do Verbo" Robert M. McCoy O Sr. McCoy, à data da escrita da sua recensão crítica, era graduado pelo Andover Newton Seminary (associado com a Baptist Church [Igreja Baptista] e United Churches of Christ [Igrejas Unidas de Cristo]) sendo possuidor dos graus de Bachelor of Divinity (1955) pela Boston University School of Theology e Master of Sacred Theology pela Andover Newton. Ele critica vários pontos na tradução: a) Ao discutir a tradução de Mateus 5:9, ele diz, “Poder-se-ía questionar porque é que os tradutores não seguiram mais de perto o significado original, como fazem a maioria dos tradutores.” (ênfase acrescentada) b) A respeito da alegação dos tradutores de terem evitado “a influência enganadora de tradições religiosas que têm as suas origens no paganismo,” ou seja, procuraram evitar preconceitos doutrinais que acham serem evidentes noutras traduções, McCoy escreve, “Não são poucas as passagens da New World Translation [Tradução do Novo Mundo] que têm de ser consideradas ‘traduções teológicas.’ Este facto é especialmente evidente naquelas passagens que expressam ou deixam implícita a divindade de Cristo.” Como exemplo, ele menciona a tradução “I have been” [“Tenho sido”] em João 8:58, indicando que “do ponto de vista gramatical, não existe justificação para a tradução” e ele também mostra que o contexto desautoriza a visão “anti-divindade” [de Cristo] que essa tradução introduz.. De fato, a quantidade de opiniões de peritos contra a New World Translation [Tradução do Novo Mundo] parece ultrapassar em muito as que a apóiam.

domingo, 14 de junho de 2009

Festa da Associação Internacional de Konan

Amados irmãos mais um dia de vitórias neste dia, a Associação Internacional da cidade de Konan realizou neste dia mais uma festa de confraternização entre os estrangeiros e japoneses, e nós da Batista Mundial estivemos lá representando as cores verde-amarela da nossa nação , na bancada de alimentos com saborosos pastéis de carne e queijo, e coxinhas de frango.
Mas o ponto mais importante desta reunião foi que pudemos convidar um grupo de levitas que vieram e adoraram o nosso Deus, em japones, foi fantástico, maravilhoso, pudemos lançar sementes em um evento para o mundo! O nome de Jesus foi glorificado!!! Aleluia!!!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Bom testemunho é isso ai!

Em nota publicada no site, o Milan se despediu oficialmente de Kaká, além de confirmar o negócio com o Real Madrid. Veja como foi a mensagem escrita para o brasileiro:
"A partir da próxima temporada, Kaká jogará no Real Madrid. O Milan agradece ao homem e ao grande campeão, Kaká, pela sua contribuição decisiva nas muitas vitórias conquistadas nos seis anos de permanência no clube.
Embora grave, a nossa perda técnica, poderá ser remediada. Será muito dificil preencher o vazio que o grande brasileiro Kaká, exemplo brilhante de seriedade, de empenho e profissionalismo, deixará aqui.
Todos do Milan, seus dirigentes, jogadores e torcedores, desejam a ele as mais cordiais e afetuosas felicidades no prosseguimento da sua carreira esportiva".

Amados irmão está pronto o nosso logotipo
da Batista Mundial que sera feito e exposto nos banners , placa da igreja e panfletos é o Logotipo que foi adotado por toda a congregação no Brasil também!
Igreja Evangélica Batista Mundial

domingo, 24 de maio de 2009

Inicio da obras e as primeiras reuniões

O Pulpito que o irmão Eduardo fez para a Igreja

o contrato e as chaves do salão



Equipe trabalhando para a realização de um milagre.



É com grande alegria no coração que vou postar as fotos dos trabalhos realizados por tão valorosos obreiros, que com suas mãos puderam tornar realidade, os projetos de Deus que habitavam em nossos corações! E foi com alegria maior ainda que o Senhor nos direcionou a falar de um homem valoroso como Calebe, na pregação inaugural, e ficamos muito felizes porque o Espirito Santo de Deus se manifestou em nosso meio, enchendo-nos de alegria por entender-mos que ELE aprovou estarmos ali reunidos!!! Glória a Deus Aleluia!!!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Igreja Evangélica Pentecostal Batista Mundial

Amados irmãos, voces não imaginam a alegria que invade meu coração neste dia, O Senhor tem nos propiciado presentes maravilhosos e quero compartilhar com voces. Hoje acabamos de fechar um acordo com a Escola Asia-Brasil, no Estado de Shiga-Ken, na cidade de Konan e esta instituição vai locar para nós um espaço dentro de suas dependencias para instalarmos mais uma congregação da Igreja Evangélica Pentecostal Batista Mundial, esta é a quarta congregação a ser inaugurada no Japão.
Hoje conversamos com o Pastor Presidente- Gilson Aguiar, que nos deu o seu aval para seguirmos adiante com o Projeto Shiga para Cristo.Aleluia!!!!!
Muitio em breve voltarei para comunicar, quando iniciaremos as nossas atividades no novo local. Onde estaremos glorificando, adorando e bendizendo o nome que é sobre todo nome,
JESUS CRISTO DE NAZARÉ

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Vamos orar juntos!

D´US, não consintas que eu seja o carrasco que sangra as ovelhas, nem uma ovelha nas mãos dos algozes.

Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes e
jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos.

Meu D´US! Se me deres a fortuna, não me tires a felicidade;
se me deres a força, não me tires a sensatez;
se me for dado prosperar, não permita que eu perca a modéstia,
conservando apenas o orgulho da dignidade.

Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para não enxergar a traição dos adversários, nem acusá-los com maior severidade do que a mim mesmo.

Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória, quando bem sucedido e
nem desesperado quando sentir insucesso.
Lembra-me que a experiência de um fracasso poderá
proporcionar um progresso maior.

Ó D´US! Faze-me sentir que o perdão é o maior índice da força
e que a vingança é prova de fraqueza.
Se me tirares a fortuna, deixe-me a esperança.
Se me faltar a beleza da saúde, conforta-me com a graça da FÉ.
E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes,
cria em minha alma a força da desculpa e do perdão.

E finalmente SENHOR, se eu Te esquecer, te rogo mesmo assim,
nunca Te esqueças de mim!

QUE D´US ABENÇOE A TODOS HOJE E SEMPRE.

Miss. Paulo

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Pergunta difícil, resposta cumprida...rs

O ANJO DO SENHOR.
É mister fazer menção especial ao “Anjo do SENHOR” (às vezes, “o Anjo de Deus”), um anjo incomparável que aparece no AT e no NT.

(1) Seu primeiro aparecimento foi a Agar, no deserto (Gn 16.7); outros aparecimentos incluíram pessoas como Abraão (Gn 22.11,15), Jacó (Gn 31.11-13), Moisés (Êx 3.2), todos os israelitas durante o êxodo (Êx 14.19) e mais tarde em Boquim (Jz 2.1,4), Balaão (Nm 22.22-36), Josué (Js 5.13-15, onde o príncipe do exército do SENHOR é mais provavelmente o Anjo do SENHOR), Gideão (Jz 6.11), Davi (1Cr 21.16), Elias (2Rs 1.3-4), Daniel (Dn 6.22) e José (Mt 1.20; 2.13).

(2) O Anjo do SENHOR realizou várias tarefas semelhantes às dos anjos, em geral. Às vezes, simplesmente trazia mensagens do Senhor ao seu povo (Gn 22.15-18; 31.11-13; Mt 1.20). Noutras ocasiões, Deus enviava o seu anjo para suprir as necessidades dos seus (1Rs 19.5-7), para protegê-los do perigo (Êx 14.19; 23.20; Dn 6.22) e, ocasionalmente, destruir os seus inimigos (Êx 23.23; 2Rs 19.34,35; Is 63.9). Quando o próprio povo de Deus rebelava-se e pecava grandemente, este anjo podia ser usado para destruí-lo (2Sm 24.16,17).

(3) A identidade do anjo do Senhor tem sido debatida, especialmente pelo modo como ele freqüentemente se dirige às pessoas. Note os seguintes fatos: (a) em 2.1, o anjo do Senhor diz: Do Egito Eu vos fiz subir, e Eu vos trouxe à terra que a vossos pais Eu tinha jurado, e Eu disse: Eu nunca invalidarei o meu concerto convosco (o grifo dos pronomes foi acrescentado). Comparada esta passagem com outras que descrevem o mesmo evento, verifica-se que eram atos doSenhor, o Deus do concerto dos israelitas. Foi Ele quem jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó que daria aos seus descendentes a terra de Canaã (Gn 13.14-17; 17.8; 26.2-4; 28.13); Ele jurou que esse concerto seria eterno (Gn 17.7), Ele tirou os israelitas do Egito (Êx 20.1,2) e Ele os levou à terra prometida (Js 1.1,2). (b) Quando o anjo do Senhor apareceu a Josué, este prostrou-se e o adorou (Js 5.14). Essa atitude tem levado muitos a crer que esse anjo era uma manifestação do próprio Senhor Deus; do contrário, o anjo teria proibido Josué de adorá-lo (Ap 19.10; 22.8-9). (c) Ainda mais explicitamente, o anjo doSenhor que apareceu a Moisés na sarça ardente disse, em linguagem bem clara: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (Êx 3.6; ver Gn 16.7 nota; Êx 3.2 nota).

(4) Porque o anjo do Senhor está tão estreitamente identificado com o próprio Senhor, e porque ele apareceu em forma humana, alguns consideram que ele era uma aparição do Cristo eterno, a segunda pessoa da Trindade, antes de nascer da virgem Maria

Jesus no Velho Testamento

Jesus em cada livro do Antigo Testamento

Em Gênesis, Ele é chamado de "semente da mulher".

Em Êxodo, Ele é o cordeiro pascal.

Em Levítico, Ele é apresentado como sumo sacerdote.

Em Números, Ele é a coluna de nuvem de dia e a coluna de fogo à noite.

Em Deuteronômio, Moisés fala dEle como sendo profeta.

Em Josué, Ele é o líder da nossa salvação.

Em Juízes, Ele aparece como nosso juiz e legislador.

Em Rute, Ele é resgatador.

Em 1 e 2 Samuel vemos a Jesus como nosso verdadeiro profeta.

Em Reis e Crônicas, Ele é o nosso Senhor Soberano.

Em Esdras, Ele aparece como o homem que restaura os muros caídos de nossa existência humana.

Em Neemias, vemos o Senhor como nossa força.

Em Ester, Ele é o nosso Mordecai.

Em Jó, Ele é chamado de nosso Salvador eternamente vivo.

Nos Salmos, Ele é nosso bom pastor.

Em Provérbios e Eclesiastes, Ele brilha como nossa sabedoria.

Em Cantares, Ele é o noivo que nos ama.

Em Isaías, Ele é chamado de "Príncipe da paz".

Em Jeremias, Ele aparece como o "renovo de justiça".

Em Lamentações, Ele é nosso profeta que chora.

Em Ezequiel, Ele nos é apresentado como o homem maravilhoso "com quatro rostos".

Em Daniel, Ele é o quarto homem na fornalha ardente.

Em Oséias, Ele aparece como o marido fiel, que é casado com uma infiel(Israel).

Em Joel, Ele é o que batiza com o Espírito Santo e com fogo.

Em Amós vemos Jesus como aquele que carrega nossos fardos.

Em Obadias, Ele é poderoso para salvar.

Em Jonas, Ele está diante de nós como o grande missionário para os gentios.

Em Miquéias, Ele é o Deus encarnado (Mq 5.1).

Em Naum, Ele é mencionado como o juiz escolhido por Deus.

Em Habacuque, Ele é o evangelista de Deus que clama: "Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos" (Hc 3.2).

Em Sofonias, Ele se manifesta como nosso Salvador.

Em Ageu, Ele é o restaurador da herança de Deus perdida.

Em Zacarias, Ele é apresentado como a fonte aberta da casa de Davi que purifica os pecados e as impurezas.

Em Malaquias, Ele se mostra como o "sol da justiça" com a "salvação nas suas asas" (Ml 4.2).

sábado, 21 de março de 2009

A teoria da Evolução (Dave Hunt)

A igreja católica é a favor da evolução?

A maioria dos não-católicos ficou surpresa quando o papa João Paulo II, num documento enviado à Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano em outubro de 1996, falou a favor da evolução. Na verdade, ele estava apenas reiterando a posição oficial do catolicismo. Considere os seguintes excertos:

Em sua encíclica Humani generis [Sobre o Gênero Humano], de 1950, meu predecessor Pio XII já havia afirmado não haver oposição entre a evolução e a doutrina da fé a respeito do homem... Pio XII enfatizou este ponto essencial: se o corpo humano tem sua origem na matéria orgânica pré-existente, a alma espiritual é imediatamente criada por Deus... O exegeta e o teólogo precisam manter-se informados sobre... as ciências naturais... verdade não pode contradizer a verdade...

A teoria da evolução... tem sido progressivamente aceita pelos pesquisadores em vários campos do conhecimento. A convergência... dos resultados de pesquisas conduzidas independentemente é, em si mesma, um argumento significativo em favor dessa teoria.(1)

Sem dúvida, o fiasco embaraçoso do julgamento de Galileu veio à mente do papa quando ele advertiu os teólogos da Igreja a "[se manterem] informados sobre... as ciências naturais..." O papa Urbano VIII ameaçou de tortura um Galileu idoso e muito enfermo se este não renunciasse às alegações de que a Terra girava em torno do Sol. Ajoelhado diante do Santo Ofício da Inquisição de Roma, temendo pela própria vida, Galileu renunciou à sua "heresia" – mas não em seu coração. A idéia, repetidamente afirmada por papas "infalíveis", de que o Sol e todos os corpos celestes giravam em torno da Terra permaneceu como dogma católico oficial até 1992, quando o Vaticano finalmente admitiu oficialmente que Galileu estava certo.

Para evitar que a ciência continue a fazer de tola a hierarquia "infalível" da Igreja, o papa admoestou os teólogos católicos a consultarem os cientistas antes de interpretarem as Escrituras. No entanto, Pedro, que os católicos insistem ter sido o primeiro papa, declarou que as Escrituras foram inspiradas pelo Espírito Santo (2 Pe 1.21). Certamente o Espírito Santo não precisa da ajuda dos cientistas! Se a Bíblia não for infalível quando fala do que pertence ao campo da ciência, por que confiar nela no que diz respeito a Deus e à salvação? Edward Daschbach, um sacerdote católico, explica que tomar a Bíblia literalmente exigiria admitir que a mulher que se assenta sobre a besta em Apocalipse 17 é a Igreja Católica Romana! Ele escreve:

A Igreja, portanto, não aceita... a interpretação literal dos primeiros capítulos do livro de Gênesis... Quando os que advogam o criacionismo aplicam suas ferramentas fundamentalistas a este último livro [Apocalipse], a Igreja muitas vezes se torna alvo de veementes ataques.(2)

Protestantes que, como Charles Colson, juntaram forças com Roma, advogam que o catolicismo concorda com eles sobre a inerrância da Bíblia. Pelo contrário, o Concílio Vaticano II declara: "Daí afirmarmos que a Bíblia é livre de erro naquilo que pertence à verdade religiosa revelada para nossa salvação. Não é necessariamente livre de erro em outros assuntos (por exemplo, ciências naturais)" [ênfase no original].(3)

Isso não é uma questão trivial. Se o relato da criação em Gênesis não é digno de confiança, o restante da Bíblia também não pode ser confiável, pois depende desse relato. Além disso, prova-se que Cristo não era realmente Deus, mas um mero mortal que, tolamente interpretou literalmente a história de Adão e Eva (Mt 19.4-5), e não pode, portanto, ser nosso Salvador. O periódico The American Atheist [O Ateu Americano] sabe muito bem qual é a questão: "Destruam-se Adão e Eva e o pecado original, e nos escombros se encontrarão os restos mortais do Filho de Deus, eliminando-se assim qualquer significado para sua morte."(4)

Em maio de 1982, honrando o centenário da morte de Darwin, a Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano publicou a seguinte declaração: "Grande quantidade de evidências torna a aplicação do conceito de evolução... acima de qualquer discussão séria".(5) A Nova Enciclopédia Católica diz:

Especialistas... por mais de cem anos, reuniram as provas necessárias... a evolução está estabelecida tão firmemente quanto a ciência é capaz de estabelecer fatos...(6)

Cientistas descartam Darwin!

Nem tanto assim. Um número cada vez maior de cientistas, a maioria deles não-cristãos, se opõe à evolução. O astrônomo e matemático Sir Fred Hoyle diz: "O mundo científico foi iludido e acabou crendo que a evolução fora provada. Nada poderia estar mais longe da verdade".(7) O biólogo Michael Denton, autor de Evolution: A Theory in Crisis [Evolução: Uma Teoria em Crise], diz que a ciência desacreditou tão completamente o evolucionismo darwiniano que este deveria ser descartado. O professor de matemática Wolfgang Smith chama a evolução de "um mito metafísico... completamente desprovido de aprovação científica..."(8)

Colin Patterson, paleontólogo-chefe do Museu Britânico de História Natural, confessou depois de mais de vinte anos envolvido com o movimento evolucionista: "Nada havia que eu realmente conhecesse sobre a evolução. É um choque enorme descobrir-se enganado por tanto tempo". Patterson "começou a pedir a outros cientistas que lhe apresentassem uma coisa de que tinham certeza sobre a evolução." Os biólogos do Museu Americano de História Natural em Nova Iorque ficaram mudos. Diz Patterson:

Experimentei a pergunta com o pessoal da geologia do Museu de Campo de História Natural, e a única resposta que recebi foi o silêncio. Tentei obter resposta dos membros do Seminário de Morfologia Evolucionista na Universidade de Chicago, um grupo prestigioso de evolucionistas, e recebi de volta um longo silêncio, até que, por fim, uma pessoa disse: "Eu sei uma coisa – não deveria ser ensinada no primeiro e segundo grau."(9)

A despeito disso, no caso Edwards versus Aguillard, 482 U.S. 578 (1978), a Suprema Corte americana decidiu que era inconstitucional que as escolas ensinassem o criacionismo lado a lado com o darwinismo como uma outra teoria de origens. Os evangélicos reclamam com justiça por ver a evolução ensinada como fato nas escolas públicas, mas ela também é ensinada como fato em escolas católicas.(10) Na revista The Catholic World Report, Stephen F. Smith escreve: "Na escola arquidiocesana de Washington, fomos ensinados que a teoria da evolução de Darwin era tão verdadeira quanto o evangelho."(11) Michael Behe, bioquímico, relembra seus dias em escolas católicas:

Fui ensinado... a vida... veio de Deus, e que... a principal explicação científica de como Ele o fizera era a teoria darwiniana da evolução. Eu não... via qualquer conflito com o ensino da Igreja.(12)

A evolução é matematicamente impossível

Em seu livro The Blind Watchmaker [O Relojoeiro Cego], o zoólogo Richard Dawkins, da Universidade de Oxford, um destacado evolucionista, chama a biologia de "o estudo de coisas complicadas que dão a aparência de terem sido criadas com algum propósito."(13) Sem dúvida! Uma célula, a menor unidade viva, chega a ter 100.000 moléculas, e 10.000 reações químicas interrelacionadas simultâneas. As células não podem ter surgido por acaso! Dawkins admite que cada célula contém, no seu núcleo, um banco de dados digitalmente codificado que é maior... do que a soma de todos os 30 volumes da Enciclopédia Britânica."(14) É impossível sequer imaginar a ínfima probabilidade do acaso criar uma enciclopédia de 30 volumes! E isso equivale apenas a uma célula – e há trilhões de células no corpo humano, milhares de tipos diferentes, operando em relacionamentos incrivelmente complexos e delicadamente equilibrados!

A probabilidade astronomicamente pequena torna a evolução matematicamente impossível. Hoyle calculou que a probabilidade da produção ocasional apenas das enzimas básicas para a produção da vida são de 1 sobre 1 seguido de 40.000 zeros. Em comparação, a chance de, por acaso, pegar um átomo específico em todo o universo seria de apenas 1 sobre 1 seguido de 80 zeros. Mesmo que cada átomo existente se tornasse outro universo, as chances de pegar um átomo qualquer em todos esses universos seria de apenas 1 sobre 1 seguido de 160 zeros. Uma chance em 1040.000 só para produzir as enzimas básicas! Mas as enzimas realizam coisas notáveis, e esse fato complica ainda mais o problema da evolução com essas chances infinitamente pequenas.

Por que razão o sangue só coagula no ponto de sangramento e não dentro das veias e artérias? E por que pára quando cessa o sangramento? Imagine os bilhões de animais que teriam sangrado até morrer, ou teriam morrido por uma coagulação inadequada antes que esse processo incrível tivesse sido aperfeiçoado por mero acaso! O sistema imunológico é ainda mais surpreendente, diz Behe. "A complexidade do sistema garante o insucesso de qualquer explicação darwiniana..."(15) E assim acontece com centenas de outros sistemas que sustentam a vida. Lembre-se de que esses sistemas precisavam ser operacionais para serem úteis; não poderiam ter evoluído em estágios.

Em seu excelente livro, publicado em 1996, Darwin’s Black Box [A Caixa Preta de Darwin], Behe documenta a incompreensível complexidade da vida em seu nível químico celular mais básico – uma complexidade inimaginável para Darwin. Behe, que afirma que a evolução "deveria ser banida",(16) demole a teoria darwiniana oferecendo múltiplos exemplos, no nível bioquímico, de elementos "irredutivelmente complexos" intrincadamente planejados, que nunca poderiam ter evoluído:

[A evolução] não pode explicar a origem das complexas estruturas bioquímicas que sustentam a vida. Sequer tenta explicar... A conclusão de um plano inteligente flui naturalmente dos próprios dados – não de livros sagrados nem de crenças sectárias.(17)

A evolução teísta contradiz a Bíblia

Em apoio ao papa, Donald Devine escreve: "O homem pré-humano aparentemente existiu por milhões de anos... Isso não é uma refutação da Bíblia, mas uma confirmação – pois indica que foi preciso que Deus soprasse nele uma alma antes que o homem pudesse ser homem."(18) Pelo contrário! A evolução teísta, que exige ancestrais pré-humanos para o homem (para os quais nenhuma evidência jamais foi encontrada), não contradiz apenas o livro de Gênesis, mas toda a Bíblia.

Moisés afirma que Deus formou Adão "do pó da terra", e que depois formou Eva a partir de uma de suas costelas (Gn 2.7, 18-22). Ancestrais pré-humanos não podem ser reconciliados com o relato autenticado por Jesus:"Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?" (Mt 19.4-5). Cristo confirma o relato de Gênesis ao citá-lo em Seu ensino. Paulo também atesta a veracidade do relato ao declarar que "primeiro foi formado Adão, e depois Eva" (1 Tm 2.13-14 – ver também 1 Co 15.22, 45; Judas 14). Eles não eram um par de criaturas pré-humanas nas quais Deus infundiu almas humanas.

Além disso, Paulo afirmou que o pecado entrou no mundo por meio de Adão, e pelo pecado a morte (Rm 5.12). Se Adão e Eva tivessem tido ancestrais que viveram e morreram por milhares (ou milhões) de anos de evolução até que Deus os humanizasse, a morte teria operado na terra antes que Adão pecasse – uma contradição clara do relato de Gênesis, do ensino de Cristo, da pregação de Paulo e do Evangelho. O cardeal de Nova Iorque, John O’Connor, diz que Adão e Eva podem ter sido "animais inferiores".(19)

Evolução – uma artimanha satânica

A evolução, "a mais gorda das vacas sagradas",(20) tem sido uma poderosa ferramenta de Satanás para convencer milhões de pessoas de que a Bíblia não é digna de confiança. Como afirmou Phillip Johnson, professor de direito em Berkeley: "O único propósito da história evolucionista darwiniana é... demonstrar que não é necessária a existência prévia de um ser inteligente...[para] haver a criação."(21) Johnson causou um choque no mundo acadêmico em 1991 ao lançar seu livro Darwin on Trial [Darwin no Banco nos Réus]. Com a precisão de um promotor, ele destruiu o darwinismo e acusou os evolucionistas de terem "abandonado o relato verdadeiro e preciso com o qual a ciência estava tradicionalmente compromissada, no seu zelo por extirpar e descartar a religião..."(22)

A evolução teria preenchido o registro fóssil de bilhões de criaturas intermediárias, e no entanto nem um sequer desses "elos perdidos" foi encontrado! Imagine a quantidade necessária de restos mortais desses milhões de pequenos incrementos evolutivos ao longo de milhões de anos para a passagem de guelras a pulmões, de pernas dianteiras para asas, para produzir estômagos e sistemas digestivos, olhos, rins, cérebros e sistemas nervosos que se estendessem por todo o corpo, a corrente sanguínea, o esperma e o óvulo dos mamíferos, o ovo e sua casca para os répteis e pássaros, etc. A impossibilidade aumenta geometricamente, pois cada um desses sistemas é incrivelmente complexo e não poderia evoluir gradativamente, mas precisaria ser funcional para sustentar a vida e ajudar na "sobrevivência" – como seria o caso, por exemplo, do sofisticado sistema de radar dos morcegos.

Quantos milhões de andorinhas do Ártico morreram afogadas antes que a primeira "aprendesse", por acaso, a navegação aérea sobre milhares de quilômetros de oceano? Quantos salmões se perderam e jamais conseguiram chegar ao riacho em que haviam nascido para desovar antes que essa estranha capacidade fosse desenvolvida? Quantas aranhas morreram de fome antes que o fantástico mecanismo de criação de teias tivesse, por acaso, surgido – e quem teria ensinado as aranhas a usar tal recurso? Quantos ovos de toda espécie de ave apodreceram antes que surgisse o instinto de chocá-los? Como foi aprendido e transmitido? Há incontáveis impossibilidades para o acaso.

A preocupação atual com as "espécies ameaçadas" contradiz Darwin. A evolução elimina os incapazes. É impossível crer na evolução e trabalhar em prol da preservação ecológica das espécies. Como o produto final da evolução, o homem deveria, sem misericórdia, eliminar todos os rivais na luta pela sobrevivência. As contradições são intermináveis.

Em seu último livro, Reason in the Balance [A Razão na Balança], Phillip Johnson argumenta que somente a criação divina pode explicar a consciência moral do homem. A natureza não tem moral. O senso ético e moral do homem desaprova a evolução. Se a evolução fosse verdadeira, deveríamos fechar os hospitais, parar a produção de remédios e permitir que os doentes e os fracos morressem. É impossível reconciliar bondade e compaixão com a sobrevivência dos mais capazes.

No entanto, o homem é compelido por consciência e compaixão, prova de que é feito à imagem de um Deus santo e amoroso. Ao rejeitar a massacrante evidência de propósito no mundo que o cerca (Rm 1.18-32), e por recusar-se a obedecer às leis de Deus gravadas em sua consciência (Rm 2.14-15), o homem tornou-se vítima de seu próprio ego e de toda sorte de males. Apesar disso, Deus ama o homem, e em amor e graça veio a esta terra pelo nascimento virginal para que, como o Homem perfeito, sem pecado, pudesse morrer em nosso lugar, pagando a penalidade infinita que a Sua própria justiça exigia pelo pecado. É apenas com base nisso – o pleno pagamento da penalidade do pecado, efetuado por Cristo, e a aceitação desse pagamento por parte do homem – que este pode se tornar uma nova criatura em Cristo. Vamos permanecer leais a esse Evangelho de Jesus Cristo e à Palavra de Deus que o declara; e vamos lutar com determinação contra toda tentativa de diluir, perverter ou comprometer a verdade de Deus. (TBC 2/97, traduzido por Carlos Osvaldo Pinto)